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Governo realiza oficina técnica de interlocução para profissionais da proteção social

publicado: 28/11/2018 23h00, última modificação: 08/05/2019 16h04
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), realiza, nesta quinta-feira (29), uma Oficina Técnica de Interlocução entre a Proteção Social Básica e a Proteção Social Especial. Participam do treinamento profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Instituições de Acolhimento para Criança e Adolescente, Instituições de Acolhimento para Adultos e Famílias, Residências Inclusivas e ainda Conselhos Tutelares, da região de João Pessoa, que compreende os municípios de João Pessoa, Bayeux, Santa Rita e Pitimbu.

A oficina tem por objetivo tratar das funções da assistência social desenvolvidas a partir da visão da Sedh e aproximar os profissionais abordando os assuntos de seus cotidianos. A metodologia escolhida propõe uma exposição geral sobre a política de assistência e ainda um diferencial que é a explanação de um profissional responsável por cada proteção que compõe a assistência social e a vigilância socioassistencial.

“Além de explicar as atribuições de sua área, ele apresentará as principais demandas e desafios específicos a sua prática diária. A proteção social básica, com as demandas dos Cras, a proteção especial de média complexidade, em relação aquilo que é recebido dos Creas Municipais e Regionais e a Vigilância Socioassistencial que vem apresentar a necessidade de expansão do RMA (Registro Mensal  de Atendimento) que já existe na Paraíba para todos os Creas. Este ano está sendo lançado o RMA Básica e no próximo ano o RMA Alta Complexidade”, explica Wênia Lisboa, técnica de referência da Proteção Social Especial de Alta Complexidade.

A participação dos Conselhos Tutelares está sendo um diferencial na oficina. Mesmo trabalhando de maneira autônoma e atendendo demandas de todas as políticas, não apenas da política socioassistencial, a Sedh observa que existe uma necessidade de fazer os agentes envolvidos compreender um pouco mais a política de assistência, sua organização e diretrizes.

Reginaldo Silva, do conselho tutelar de Bayeux, setor I, destaca a importância do convite: “Eu achei extremamente interessante a proposta da secretaria para esta formação. O nosso conselho recebe muitas demandas da questão social, nós possuímos muitas áreas ribeirinhas que exigem cuidados especiais. Uma oficina como esta nos ajuda a melhorar a compreensão de cada conselheiro. Quando voltamos ao nosso município, realizamos outra formação para os colegas que não puderam estar presente”.

A oficina da região de João Pessoa encerra um ciclo que já percorreu as regiões de Campina Grande, Rio Tinto, Boqueirão e Sapé. Em 2019 há previsão para alcançar as regiões do sertão.

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