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Governo promove evento sobre quintais produtivos em comunidade indígena

publicado: 29/10/2018 00h00, última modificação: 09/05/2019 10h14
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Com a finalidade de levar às famílias conhecimentos sobre a sistemática de produção de hortaliças, como parte do programa nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) extensionistas rurais da Emater, no município de Rio Tinto, proporcionaram uma excursão de agricultores ao Quintal Produtivo da agricultora familiar Joana Maria da Silva, na comunidade indígena Areia Branca. Ela foi beneficiária do Programa Brasil Sem Miséria (BSM) e também contemplada neste ano com um kit de quintal produtivo, composto de mudas de fruteiras e plantas medicinais.

Na ocasião, as extensionistas Ednete Freire, Eidy Simões e Betância Lima, do escritório da Emater em Rio Tinto, empresa integrante da Gestão Unificada, vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, falaram sobre a importância de implantar quintais produtivos, o que permite a complementação da renda familiar com a comercialização do excedente da produção, a melhoria dos hábitos alimentares, a mudança de comportamento e o estilo de vida, como também ressaltaram a possibilidade de transformação dos alimentos em bolos, doces, sucos e outros.

Os participantes tiveram a oportunidade de saborear bolo de macaxeira, batata doce, cenoura, tapioca e cuscuz de massa de mandioca, além dos sucos de goiaba, capim santo com limão e cenoura com limão. Numa ação voltada para as mulheres, aproveitando o Outubro Rosa, foi feito trabalho de conscientização para a importância da realização de exames de mamografia.

Estiveram presentes ao evento, além de agricultores familiares, o secretário da Agricultura do município, assessores da Secretaria da Agricultura, dirigentes do Sindicado dos Trabalhadores Rurais, do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, e os presidentes das associações comunitárias de Areia Branca e Praia de Campina, além dos servidores da Emater local, Lúcia e Antônio Borges.

O SAN entende-se a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.