Governo oferece cursos na modalidade EAD para socioeducandos

Os socioeducandos da Unidade Lar do Garoto, da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac), em Lagoa Seca, estão tendo a oportunidade de realizar cursos de capacitação na modalidade Ensino à Distância (EAD), por meio do projeto ”Minha escola me capacita”, e atividades da Escola Cidadã Integral Socioeducativa e utilizando duas plataformas para o desenvolvimento das atividades, a do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que disponibilizam um vasto catálogo de cursos profissionalizantes.

A ideia de implementação da proposta baseia-se em fortalecer a capacitação e a autonomia dos socioeducandos por meio da participação direta nas atividades propostas, bem como descobrir/potencializar talentos, fortalecendo, assim, o Projeto de Vida desses socioeducandos.

De acordo com o diretor do Lar do Garoto, Luiz Antônio Sousa, o projeto visa fortalecer as atividades interdisciplinares da escola cidadã, como também preparar e capacitar a comunidade socioeducativa para a vida e o mercado de trabalho.

“Os adolescentes assistem às aulas em duplas (um notebook para cada adolescente), de acordo com o curso no qual foi inscrito. Como os cursos apresentam carga horária de média à baixa, possibilita uma alta rotatividade de alunos (duplas), garantindo, assim, atender uma maior quantidade de socioeducandos”, observou o diretor do Lar do Garoto.

Inicialmente, os cursos em andamento são: Empreendedorismo como opção de carreira, com carga horária de 03 horas, e Metrologia, com carga horária de 14 horas. O projeto conta com o apoio de professores da escola, bem como do eixo profissionalizante da unidade.

O professor Stanley Pires, um dos idealizadores do projeto, disse que o “Minha Escola me capacita” surgiu a partir da observação de que alguns socioeducandos estavam com um tempo ocioso e isso poderia ser potencializado de forma a capacitá-los para o trabalho e fortalecer os seus projetos de vida.

“Esse projeto visa a ressocialização desses adolescentes e prepará-los para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, cada vez mais exigente”, destacou o professor, que afirmou, ainda, que a aceitação do projeto está sendo muito boa, com grande procura por parte dos socioeducandos.

Para participar dos cursos o socioeducando precisa estar matriculado a partir do 6° ano (Ciclo III), bem como apresentar bom rendimento escolar e bom comportamento na rotina da unidade.