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Governo estimula a Economia Solidária com realização de feiras de empreendedores

publicado: 12/12/2018 23h00, última modificação: 16/05/2019 17h21
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária, está desenvolvendo diversas atividades em alusão ao Mês da Economia Solidária, cuja data é comemorada em 15 de dezembro – data de nascimento do seringueiro Chico Mendes. A programação foi iniciada no último dia 5, na cidade de Sumé, com a realização da Feira de Economia Solidária e do Solo. Também em outras regiões do Estado acontecem durante todo o mês feiras livres da agricultura familiar e artesanato. São atividades desenvolvidas com o objetivo de incentivar a defesa do trabalho associado, a partir do desenvolvimento sustentável.

Nessa quarta-feira (12), a secretária executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária do Estado (Sesaes), Roseane Meira, compareceu à Feira Art’agrícola – aqui tem Economia Solidária -, que aconteceu no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA), da Universidade Federal de Campina Grande, campus de Pombal, parceiro da Sesaes.

Roseane Meira elogiou e agradeceu a participação dos diversos parceiros: “Esta feira na Universidade tem seu simbolismo, porque a Universidade tem seu papel social, e é a representação de tudo que está na sociedade, onde se constrói as boas práticas de solidariedade, de construção de cidadania, que precisamos cada vez mais incentivar. Lembro que há 16 anos, iniciava na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), iniciava ali as primeiras feiras, numa demonstração de que práticas de consumo podem ser solidárias”.

Ainda segundo Roseane, “o mês da Economia Solidária é uma demonstração por parte do Governo do Estado, através da Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária, do que tem sido feito, graças às parcerias, é muito importante visualizar o desenvolvimento e o fortalecimento dessas políticas aqui no Estado. Apesar de ser uma política muito jovem, ela vem ganhando espaços e amadurecimento, com experiências como a rede de Bancos Comunitários, é algo inovadora que tem dado certo porque todo território tem suas potencialidades. A Economia Solidária traz esse recado que é possível produzir, vender e sobreviver também sem o processo de exploração por meio da autogestão”, destacou.

Para o artesão José Nilson da Silva, da Comunidade Quilombola dos Rufinos, no município de Pombal, que estava na feira comercializando suas peças em argila, “a ajuda que a Secretaria tem dado veio para agregar valor à comercialização dos nossos produtos, na comercialização, na divulgação, e deu mais credibilidade. Foi uma luz pra gente. Hoje, com o aperfeiçoamento no acabamento das peças, vendemos mais, chegamos a apurar até R$ 2 mil, dependendo da feira”, comemora.

Como parte da programação, no período de 14 a 16, acontecerá a Feira Regional de Economia Solidária, no pátio da PBTur, em frente ao Hotel Tambaú.