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Governo e Reamcav vão atuar no enfrentamento da mortalidade materno-infantil
As instituições integrantes da Rede de Atenção às Mulheres em situação de violência doméstica e sexual (Reamcav), coordenada pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, vão atuar a partir de agora também no monitoramento e fortalecimento das ações de enfrentamento da violência obstétrica, compreendida como qualquer ação ou omissão que ocorra no transcurso da gravidez, trabalho de parto e pós-parto que venha causar dano físico, emocional ou psíquico para a mulher. Entre as instituições, uma das principais parceiras é a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), que vai apoiar nas ações de divulgação de enfrentamento da violência obstétrica.
“A Reamcav compreende que as políticas públicas de saúde para as mulheres se dá por diversos órgãos (municipais, estaduais e/ou federais) e pela sociedade civil organizada, para a efetivação desta e de outras políticas para as mulheres. Sabemos que na Paraíba, até 25 de maio deste ano, ocorreram 20 óbitos maternos (86% dos casos evitáveis) e 184 óbitos fetais. Por isso, é necessário ações articuladas em rede para prevenir e/ou reduzir a curva ascendente de óbitos durante e pós-pandemia de Covid-19”, afirma a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura.
Conforme Lídia Moura, as ações e recomendações serão repassadas em reuniões de videoconferência com gestores voltadas para gestantes, lactantes e mães de bebês de até 24 meses. Uma delas é garantir o atendimento, consultas e exames para as mulheres grávidas e puérperas como prioridade na atenção básica. Também será recomendada a ultrassonografia morfológica no segundo trimestre em mães com infecção por SARS-CoV2, especialmente para acompanhar a formação e o crescimento fetal. As gestantes com diagnóstico positivo do Covid-19 não devem parir em casas de parto e sim em ambientes hospitalares, tendo em vista a maior necessidade de segurança e atenção à saúde que esses casos requerem.
O atendimento remoto deve ser feito por meio do Ligue Corona (083) 99146-9790 para as gestantes que tenham sintomatologia leve de síndrome gripal, sem queixa obstétrica e esteja em isolamento em seu domicílio. O acompanhamento dessa gestante é realizado pela Vigilância em Saúde do município onde ela reside e pela Equipe de Saúde da Família.
O atendimento às gestantes sem sintomas de síndromes gripais e em trabalho de parto serão atendidas nas maternidades de referência para os partos de risco habitual e partos de alto risco:
• 1ª Macro Região: Edson Ramalho e HULW – Hospital Universitário Lauro Wanderley e Instituto Cândida Vargas (em João Pessoa), maternidade Flávio Ribeiro Coutinho (Santa Rita), Hospital e Maternidade João Marsicano (Bayeux),Hospital e Maternidade Pe. Alfredo Barbosa (Cabedelo), Hospital Regional de Mamanguape (Mamanguape), Hospital Regional de Guarabira (Guarabira), Hospital Regional de Itabaiana (Itabaiana);
• 2ª Macro: ISEA, na Clipsi e na FAP (Em Campina Grande), Hospital Regional de Queimadas, Hospital Regional Santa Filomena (Monteiro), Hospital e Maternidade Alice de Almeida (Sumé), Hospital Regional de Princesa Isabel (Princesa Isabel), Hospital Regional de Picuí (Picuí);
• 3ª Macro: Maternidade Peregrino Filho (Patos), Maternidade Deodato Cartaxo (Cajazeiras), Hospital Regional de Souza (Sousa), Hospital Regional de Catolé do Rocha (Catolé do Rocha); Hospital Distrital Senador Ruy Carneiro (Pombal), Hospital Distrital de Itaporanga (Itaporanga);
O atendimento às gestantes com síndrome gripal no atendimento ao trabalho de parto é realizado na 1ª Macro e 3ª Macro – Maternidade Frei Damião2; Na 2ª Macro – Instituto Elpídeo de Almeida/ISEA (Campina Grande); O atendimento para gestantes com Síndrome gripal sem queixa obstétrica é realizado na 1ª Macro e 3ª Macro – Maternidade Frei Damião; Na 2ª Macro – Instituto Elpideo de Almeida/ISEA (Campina Grande).