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Governo do Estado intermedia acordo e garante liberação de 30% do abastecimento de combustível na Paraíba

publicado: 24/05/2018 00h00, última modificação: 10/05/2019 16h27
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O Governo da Paraíba, por meio da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB), conduziu, na manhã desta quinta-feira (24), uma reunião entre o comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, o presidente do Sindicato de Cargas Próprias – Sidicapro-PB, José Carlos Ferreira do Nascimento, e o presidente do Sindicato dos Condutores e Empregados de Empresas de Transportes de Combustíveis, Produtos Perigosos e Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba – Sindicompetro-PB, Hermerson Galdino da Silva, que costurou um acordo que vai garantir o abastecimento dos serviços emergenciais (Saúde, Segurança, Transporte Público) e ainda a mobilidade dos cidadãos paraibanos.

Ficou acertada na reunião a liberação de 30% (trinta por cento) do combustível armazenado nos terminais de combustíveis localizados no complexo portuário do Porto de Cabedelo, para o abastecimento dos serviços essenciais do Estado e dos Municípios do Estado da Paraíba.

Ficou decidido ainda que o acordo será fiscalizado e avaliado pela Policia Militar e solidariamente por todas as entidades presentes na reunião para o atendimento integral do presente acordo, sendo gerenciado pelo representante da Gerência Executiva de Transportes do Estado da Paraíba, Francisco Newman, responsável pelo controle do atendimento aos serviços essenciais.

A presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, destacou que, graças ao acordo, além dos serviços essenciais, o cidadão também será contemplado, uma vez que o equivalente a 30% que ficou acordado para ser liberado, é suficiente para atender a demanda essencial e também garantir, minimamente, o abastecimento dos postos do estado para suprir a sociedade como um todo.

Gilmara destacou ainda que os terminais de armazenamento de derivados de Petróleo do complexo portuário, dispõem de combustível suficiente para garantir o abastecimento em todo estado por pelo menos 20 dias e que o recebimento de combustível no Porto não foi alterado, inclusive, um navio deve atracar ainda hoje com mais 14 mil toneladas de gasolina.

Já o coronel Euller pontuou que o papel do Estado é garantir tanto o direito à livre manifestação quanto os direitos da sociedade de ter mantidos seus serviços essenciais. “Os serviços essenciais não podem parar. A Justiça já começa a trazer determinações e o que queremos é negociar de forma democrática, para garantir não só a manifestação legítima que está acontecendo, mas também o direito das pessoas de ter policiamento, prestação de socorro e o seu transporte para ir até o trabalho, escola ou universidade”, pontuou o coronel Euller.

Também participaram da reunião o gerente administrativo do Terminal de Armazenagem de Cabedelo – Tecab, Milton Flávio F. Melo, o gerente de base da Petrobras Distribuidora S.A de Cabedelo, Waldeck Augusto de Oliveira Filho, o representante da Raizen Combustíveis S.A, Roberto Luiz M. de Oliveira, e representantes de postos de combustíveis.