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Governo avança na construção do novo Plano Estadual de Política sobre Drogas
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), reuniu, nesta sexta-feira (29), representantes de instituições que lidam com a questão das drogas no estado para ampliar o diálogo na construção do novo Plano Estadual da Política sobre Drogas.
A reunião teve o objetivo de dar continuidade à elaboração do Plano, numa perspectiva de uma política intersetorial. Participaram representantes das Secretarias de Estado do Desenvolvimento Humano, Saúde e Cultura; a Fundação do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida (Fundac); Residência de Sáude Mental, da UFPB; Programa Educacional de Resistência às Drogas da Polícia Militar (Proerd) e o Núcleo de Políticas Públicas do Ministério Público do Estado da Paraíba.
“Precisamos desses representantes no processo. Inicialmente a Sedh e a Secretaria de Saúde, por meio da coordenação de Saúde Mental, estabeleceram os primeiros diálogos, mas de fato é impossível pensar essa política sem essa discussão intersetorial”, enfatizou Rafaella Sitcovsky, representante da Sedh.
O Coordenador do Programa Estadual de Política sobre Drogas, alocado na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, Túlio Pollari, fala da dinâmica da construção do plano. “Nós estamos revisitando o plano estadual que outrora tinha sido elaborado para contemplar uma pactuação que todos os estados tinham com o governo federal e alinhando o que atualmente é pertinente a política. Eu creio que a Paraíba está próxima de viver o melhor momento dentro dessa política e nós vamos sair do lugar de coadjuvante para ser um estado protagonista de ações”, completou.
A coordenadora estadual de Saúde Mental, Iaciara Mendes, destaca que um dos pontos que está sendo discutido e inserido no plano estadual é a fiscalização e o monitoramento das entidades que receberão recursos públicos. “O recurso público precisa ser fiscalizado em sua execução. As Comunidades Terapêuticas que receberão esses recursos devem ser monitoradas para garantirmos que os recursos sejam utilizados de forma correta, e, sobretudo, que o usuário receba o atendimento adequado que lhes dê condições de reinserção na sociedade”, enfatizou.