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Funesc divulga lista de selecionados para o ‘Panapaná – Novembro das Artes Visuais 2018’
A Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc), por meio da sua Gerência Operacional de Artes Visuais, divulgou, nessa quarta-feira (10), a lista de propostas selecionadas para compor a programação do “Panapaná – Novembro das Artes Visuais 2018”. De um total de 69 projetos inscritos, 12 foram contemplados e outros três escolhidos estão na condição de suplentes.
Os selecionados são: Adriano Machado (Feira de Santana, Bahia), Cecília Urioste (Recife, Pernambuco), Coletivo Ora (Aurora Caballero e Rafa Diniz – João Pessoa, Paraíba e Crato, Ceará), Cris Peres (João Pessoa, Paraíba), Janderson Azevedo (Natal, Rio Grande do Norte), João Cosme (São Luís, Maranhão/João Pessoa, Paraíba), João Oliveira (Salvador, Bahia), Kauam Pereira (Aracaju, Sergipe), Mariana Smith (Fortaleza, Ceará), Marília Riul (João Pessoa, Paraíba), Maurício Pokemon (Teresina, Piauí) e Virgínia Pinho (Maracanaú, Ceará).
Os suplentes são os seguintes, por ordem de classificação: João Pedro Rodrigues (Juazeiro, Bahia), Cecília Andrade (Fortaleza, Ceará) e Samuel Tomé (Fortaleza, Ceará).
Para a edição deste ano foram recebidas inscrições dos estados da Paraíba, Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A comissão julgadora foi formada por Clarissa Diniz, Raphael Fonseca e Tiago Sant’Ana. O evento acontece no período de 3 a 9 de novembro, ocupando diferentes espaços da Funesc, com a curadoria de Raphael Fonseca e Tiago Sant’Ana.
Sobre a Comissão Julgadora e Curadoria do Panapaná
Clarissa Diniz é curadora e escritora em arte. Graduada em Lic. Ed. Artística/Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, UFPE e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foi gerente de conteúdo do Museu de Arte do Rio – MAR entre 2013 e 2018, onde desenvolveu também projetos curatoriais. Entre 2006 e 2015, foi editora da Tatuí, revista de crítica de arte. Publicou os livros Crachá – aspectos da legitimação artística (Recife: Massangana, 2008), Gilberto Freyre (Rio de Janeiro: Coleção Pensamento Crítico, Funarte, 2010) – em coautoria com Gleyce Heitor –; Montez Magno (Recife: Grupo Paés, 2010), em coautoria com Paulo Herkenhoff e Luiz Carlos Monteiro; e Crítica de arte em Pernambuco: escritos do século XX (coautoria com Gleyce Heitor e Paulo Marcondes Soares. Rio de Janeiro: Azougue, 2012), dentre outros. De curadorias desenvolvidas, destacam-se Contrapensamento selvagem (cocuradoria com Cayo Honorato, Orlando Maneschy e Paulo Herkenhoff. Instituto Itaú Cultural, SP), O abrigo e o terreno (cocuradoria com Paulo Herkenhoff. Museu de Arte do Rio – MAR, 2013), Ambiguações (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2013), Pernambuco Experimental (Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2013), Do Valongo à Favela: imaginário e periferia (cocuradoria com Rafael Cardoso, Museu de Arte do Rio – MAR, 2014), Todo mundo é, exceto quem não é – 13ª Bienal Naifs do Brasil (SESC Piracicaba, 2016 e Sesc Belezinho,2017) e Dja Guata Porã – Rio de Janeiro Indígena (cocuradoria com Sandra Benites, Pablo Lafuente e José Ribamar Bessa. MAR, 2017). Foi curadora assistente do Programa Rumos Artes Visuais 2008/2009 (Instituto Itaú Cultural, São Paulo) e, entre 2008 e 2010, integrou o Grupo de Críticos do Centro Cultural São Paulo, CCSP.
Raphael Fonseca é pesquisador nas áreas de história da arte, curadoria e crítica. Curador do MAC Niterói e professor do Colégio Pedro II. Doutor em Crítica e História da Arte pela UERJ. Recebeu o Prêmio Marcantonio Vilaça de curadoria (2015) e o prêmio de curadoria do Centro Cultural São Paulo (2017). Curador residente na Manchester School of Art (Maio-Agosto de 2016). Entre suas exposições recentes, destaque para “Dorminhocos – Pierre Verger” (Caixa Cultural Rio de Janeiro, 2018), “Regina Vater – Oxalá que dê bom tempo” (Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 2017); “Bestiário” (Centro Cultural São Paulo, 2017); “Dura lex sed lex” (Centro Cultural Parque de España, Rosario, Argentina, 2017); “Mais do que araras” (SESC Palladium, Belo Horizonte, 2017), “Quando o tempo aperta” (Palácio das Artes – Belo Horizonte e Museu Histórico Nacional – Rio de Janeiro, 2016); “Reply all” (Grosvenor Gallery, Manchester, Inglaterra, 2016); “Figura humana” (Caixa Cultural RJ, 2014); “Deslize <surfe skate>” (Museu de Arte do Rio, 2014) e “Água mole, pedra dura” (1a Bienal do Barro de Caruaru, 2014). Escreve regularmente para a revista ArtNexus. Foi um dos autores convidados para o catálogo da 32a Bienal de São Paulo (2016).
Tiago Sant’Ana é artista da performance, doutorando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos como artista imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras. Foi um dos artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018. Realizou recentemente a exposição solo “Casa de purgar” (2018), no Museu de Arte da Bahia, em Salvador, e no Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Participou de festivais e exposições nacionais e internacionais como “Histórias Afro-atlânticas” (2018), no MASP e no Instituto Tomie Ohtake, “Axé Bahia: The power of art in an afro-brazilian metropolis” (2017-2018), no Fowler Museum at UCLA e “Negros indícios” (2017), na Caixa Cultural São Paulo. Também atua no campo da curadoria, tendo organizado exposições como “Future Afro Brazil Visions in Time” (2017) e “Campo de Batalha” (2017), além de ter trabalho como curador-assistente na 3a. Bienal da Bahia (2014). Foi professor substituto do Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia entre 2016 e 2017.