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Fundação Casa de José Américo homenageia mulheres do universo americista neste 8 de Março

publicado: 07/03/2022 16h24, última modificação: 07/03/2022 16h24

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Fundação Casa de José Américo (FCJA) realiza, a partir desta terça-feira (8), a exposição virtual Letra M — As Mulheres e a Literatura Americista. Nela, seis mulheres que fizeram parte da vida do escritor (seja de forma pessoal, seja como estudiosas da sua obra) foram retratadas pelo artista plástico Tônio. A galeria estará disponível no site da instituição, pelo link https://fcja.pb.gov.br/  

Anna Alice Almeida, Lourdinha Luna, Ângela Bezerra, Adylla Rabelo, Elizabeth Marinheiro e Maria da Penha França participam da exposição, representando todas as mulheres que fizeram parte do universo americista. A galeria começa pelo espaço doméstico e pessoal do escritor e político, com Alice Almeida, sua esposa. Mulher pragmática e de forte senso de justiça, ela foi presidente de honra da Organização das Voluntárias e participou das ações políticas e literárias do marido, como conselheira, administradora e ativista social.

Logo depois, vem Lourdinha Luna, que foi secretária particular de José Américo durante vários anos e se empenhou, depois do seu falecimento, para que a sua residência abrigasse uma instituição dedicada à cultura e às pesquisas (hoje, a FCJA). Em seguida, Ângela Bezerra, escritora e professora aposentada, autora do premiado “Releitura de A Bagaceira: uma aprendizagem do desaprender”, em que fez uma revisão crítica do romance e corrigiu as distorções históricas que abafavam a sua verdadeira expressão.

E ainda Adylla Rabello, professora, escritora e referência na obra de José Américo de Almeida; Elizabeth Marinheiro, outra grande intelectual paraibana que estudou a sua obra; e, por fim – e de volta ao ambiente doméstico de José Américo –, Maria da Penha França, que trabalhou na casa dele (e, portanto, conviveu com o escritor no seu espaço íntimo) durante nove anos.

Mais de 70% do quadro funcional da FCJA é composto por mulheres. Além disso, entre os dez presidentes que a casa já teve, cinco foram mulheres ― o que reforça o universo feminino da instituição.