Fundac lança VI edição do Concurso de Origami no sistema socioeducativo

A Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac) lançou mais uma edição do Concurso de Origami. A solenidade aconteceu nesta quinta-feira (19), no auditório da instituição, e contou com a presença do presidente Flavio Moreira, de servidores e socioeducandos.

A arte oriental que consiste em fazer dobraduras de papel, formando pequenas esculturas, já faz parte da rotina dentro do sistema socioeducativo do estado da Paraíba, que há seis anos vem estimulando a produção de origamis e premiando os trabalhos que mais se destacam.

O Concurso de Origami é mais uma ação do eixo Esporte, Cultura e Lazer da Fundac, coordenado por Nilton Santos, e este ano traz como tema: “Dando Vida ao Papel”. As inscrições para o certame irão de 2 de janeiro a 10 de fevereiro e são destinadas, exclusivamente, aos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas no Estado.

Para o presidente da Fundac, Flavio Moreira, as ações do Eixo buscam integrar práticas que possam distrair ao mesmo tempo que ocupam a mente dos socioeducandos, exercitando o pensamento crítico para que, ao fim da medida socioeducativa, possam escolher o melhor caminho a seguir. “O artesanato é uma das coisas que vocês não devem perder quando saírem daqui, além de poder ser uma fonte de renda lá fora”, enfatizou.

“Nós estamos aqui para proporcionar oportunidades de escolha do caminho que vocês vão seguir depois que passarem pelas portas das unidades socioeducativas. Vai ser uma decisão de cada um. Cabe a nós mostrar que existem oportunidades e que vocês são capazes de fazer qualquer coisa que desejarem”, acrescentou Flavio.

O origami pode ser feito em uma ou mais técnicas, podendo o objeto ser: objeto artístico, objeto utilitário, decoração ou outra criação dentro do universo do origami tradicional ou origami 3D, estilo paper craft. Cada participante poderá enviar somente uma obra para seleção, e as peças não podem fazer alusão às drogas, facções ou conotação ofensiva e preconceituosa.

Os origamis passarão por uma comissão julgadora do concurso, composta por três membros que pertencem ao campo das artes, da pedagogia e da comunicação. Durante a avaliação das peças produzidas pelos socioeducandos, os jurados levam em consideração: a qualidade artística; a originalidade, a criatividade; e o acabamento. 

Esta edição do concurso premiará os cinco melhores origamis. O 1º lugar ganhará um tablet e os demais vencedores (do 2° ao 5° lugares) ganharão um minigame e um kit com folhas A4 coloridas e folhas de papel celofane. As obras vencedoras são incorporadas ao acervo da instituição, podendo ser utilizadas em exposições, eventos ou doadas para instituições de caridade.