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Formação Cidadã: Semiliberdade realiza I Torneio de Futebol Integrado

publicado: 20/03/2019 18h05, última modificação: 20/03/2019 18h05
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A Semiliberdade, unidade socioeducativa da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), realizou, durante a manhã desta quarta-feira (20), o I Torneio de Futebol Integrado. A ação faz parte do Programa de Formação Cidadã desenvolvido pela Unidade Socioeducativa que vem oportunizando o crescimento de uma relação interdisciplinar entre agentes, técnicos e socioeducandos.

Dentro da programação, que teve início às 8h30 com acolhida e solenidade de abertura do Torneio com a escuta do Hino Nacional e as falas da direção da Unidade e coordenações da Fundac, deram início as partidas das quais quatro times fizeram parte. Ao término das atividades, a direção da unidade fez a entrega das premiações e ofereceu um lanche para todos os participantes: socioeducandos, agentes, funcionários e técnicas da Unidade e familiares.

“Iniciamos o Programa de Formação Cidadã na Semiliberdade desde fevereiro e dentre as principais atividades pensadas está o I Torneio de Futebol Integrado, onde reunimos toda a socioeducação. Aqui está a Fundação, a Sedh, a Justiça, a Igreja e a sociedade brasileira como um todo”, disse Anderson Brandão, coordenador do Programa na Semiliberdade, lembrando que, por meio do esporte e da educação, os socioeducandos saem da ociosidade e conquistam a tão sonhada liberdade.

Segundo Davi Lira, diretor da Semiliberdade, o Torneio é uma iniciativa que torna as atividades da unidade mais dinâmicas. “A participação em atividades como esta proporciona os estímulos necessários a uma dinâmica mais universal, solidária e participativa. Desenvolvemos as capacidades e promovemos uma total interação entre os envolvidos. Um momento de conhecimento recíproco. Nosso papel é ser garantidor de direitos e é isso que estamos garantindo aqui”, afirmou.

Para Nilton Santos, coordenador do eixo Esporte, Arte e Cultura da Fundac, atividades como uma simples partida de futebol podem nos motivar a organizar e projetar algo para nossas vidas. “A Fundac é uma passagem. Esperamos que esses processos de educação sejam aproveitados com respeito e carinho porque é fruto de um trabalho em conjunto de todos que fazem a unidade socioeducativa. É um prazer ver vocês com esses padrões, prontos para jogar e praticar um esporte com todo o respeito e interação”, disse Nilton aos socioeducandos.


“O que vimos hoje vai muito além de um torneio de futebol. Quando citei que livros e bolas são mais importantes que armas, quis ser direto e objetivo, pois a educação não só é capaz de transformar a sociedade como é a única ferramenta para isso. Hoje podemos perceber uma Semiliberdade altruísta, que incentiva a integração e é a favor de uma ressocialização humanizada, onde o jovem socioeducando de fato possa ser protagonista e conquiste seus objetivos. Faço a apelação para que continuemos a trilhar esse caminho. De mostrar que cada um na socioeducação tem sua importância e todos juntos são capazes de concretizar os sonhos”, disse Anderson Brandão.

O I Torneio de Futebol Integrado contou com o suporte da diretoria técnica da Fundac, por meio do eixo Esporte, Arte e Cultura, coordenado por Nilton Santos, e dos profissionais esportivos da Fundac: Everaldo Gomes de Moura (Vevé), Aurélio Folha e Edson Barbosa Alves, além de: Camilo Franco Filho e Luciana Brito (representantes da Sedh), Antônio Barbosa (representante da 2ª Vara da Infância e Juventude) e o Pastor Anderson acompanhado por equipe da Igreja Universal.

A atividade contou ainda com a participação de familiares de socioeducandos e de dois ex-internos que estiveram na Unidade, exclusivamente, para prestigiar o Torneio junto aos demais colegas de socioeducação, dando um bom exemplo de ressocialização e estímulo para os jovens e adolescentes que ainda cumprem medidas na Semiliberdade. “Estou muito feliz por saber que entrei e saí daqui, espero que, assim como eu, eles pensem em suas famílias e possam cumprir a medida o mais rápido possível para estar com eles”, disse Alan, ex-socioeducando.