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Feira Agroecológica será realizada mensalmente no Colégio Marista

publicado: 16/08/2019 16h10, última modificação: 16/08/2019 16h10
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Fotos: Luciana Bessa
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A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh)/Secretaria Executiva de Economia Solidária (Sesol), realizou mais uma edição da Feira Agroecológica em parceria com o Colégio Marista Pio X, nesta quinta (15) e sexta-feira (16). A feira, que aconteceu no pátio externo do colégio, reuniu agricultores, artesãos e outros comerciantes que puderam expor produtos orgânicos e da agricultura familiar: hortifrutis, hortaliças, legumes, frutas, queijos, doces e salgados.

A segunda edição da Feira Agroecológica do Colégio Marista teve como novidade a participação de índios da Tribo Tabajara, radicados no município do Conde, que comercializaram artigos cerâmicos produzidos na aldeia. "A oficina da qual participamos em Pombal ajudou bastante, só tenho boas lembranças de lá. Aprendi muito, como por exemplo a queimar, que a gente estava fazendo de forma inadequada. Ainda não está 100%, mas estamos aprendendo bastante. Quando fomos participar da oficina, apenas quatro pessoas trabalhavam com o barro, hoje são mais de doze pessoas fluentemente fazendo, e cada dia mais pessoas querendo aprender", afirmou o índio Sérgio José da Conceição.

A índia Andréa Rodrigues da Silva, "Andréa Tabajara", casada com índio Reginaldo, outro que participou da oficina de intercâmbio, disse que já tinha feito peças, mas não conhecia a técnica que aprendeu com o pessoal de Pombal. A partir desse momento ficou melhor de trabalhar, juntando as técnicas deles com as nossas, elevou nosso conhecimento, e foi de grande valia", comemorou.

A secretária Executiva de Economia Solidária, Roseana Meira, informou que a Feira Agroecológica do Marista passará a ter edições mensais. "Temos uma agenda combinada com a direção, reflexo daquele primeiro encontro, que foi um sucesso, tanto para os alunos, como para os pais. E em especial traz informações a esse público do Marista sobre os empreendimentos agroecológicos, o artesanato, e isso é importante para o desenvolvimento da Economia Solidária", comentou.

A secretária disse ainda que, agregando aos empreendimentos, a presença dos Índios Tabajaras, que trazem uma cerâmica com muito mais qualidade, fruto do intercâmbio entre os Tabajaras e os Quilombolas de Pombal, no qual os quilombolas passaram conhecimento de técnicas de melhoramento do produto, e os Tabajaras absorveram algo importante para o trabalho deles. “Além de uma mobilização importante dentro da aldeia para que outras pessoas se envolvessem no trabalho com o barro, mais um movimento solidário, de possibilidade de visibilidade dos produtores da Economia Solidária. É também a criação de um novo espaço para a comercialização dos seus produtos", observou.

O professor Wallene Cavalcante destacou a importância da realização da feira. "Estamos nessa parceria com a Secretaria de Economia Solidária, através da secretária Roseana Meira, buscando consolidar essa parceria, entendo que escola e agricultura familiar, economia solidária, arranjos produtivos, têm tudo a ver. Tivemos uma primeira experiência que foi bastante exitosa, e conseguimos ampliar uma agenda mais longa, para que aqui seja de fato um ponto referência da economia solidária. Uma temática que o Marista trabalha em nível de província. As crianças do Fundamental I, do 5º Ano, irão replicar um diálogo acerca disso, fazendo produção textual, entrevistando os expositores. Nossa escola se propõe a fazer essa mediação, esse papel que é muito importante", comentou o professor.