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FCJA participa de projeto de livro escrito por mulheres egressas do sistema penitenciário paraibano

publicado: 24/07/2024 10h20, última modificação: 24/07/2024 10h24
matéria-23-07-2024-projeto-voo-livro-Foto Débora Oliveira (1).jpeg

A Fundação Casa de José Américo (FCJA) realizou, nessa terça-feira (23), mais uma reunião de plano de ação para o projeto ‘Voo Livro’, que prevê a publicação de um livro com histórias de vida escritas por mulheres egressas do sistema penitenciário paraibano. O encontro contou com a presença da assessora técnica Rita de Cássia Menezes, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

Também participaram da reunião, o presidente e a vice-presidente da FCJA, Fernando Moura e Fernanda Albuquerque; a chefe de gabinete da instituição, Ana Serrano; e uma das autoras do projeto, Giovanna Barroca de Moura (a iniciativa também é assinada por Anna Paula Batista dos Santos).

O objetivo geral do ‘Voo Livro’ é a edição de um livro que dê voz às mulheres egressas do sistema penitenciário, oferecendo-lhes uma ferramenta para que compartilhem suas histórias e experiências de vida após a prisão, visando sensibilizar e promover uma mudança de perspectiva em relação à reintegração dessa população na sociedade.

“Ao elaborar um livro com essas mulheres, espera-se alcançar o empoderamento dessas escritoras; sensibilizar e provocar mudança de perspectiva da sociedade, desafiando estereótipos e preconceitos; inspirar outras mulheres com as histórias de superação e resiliência das egressas; causar um impacto social e político, ao explorar as barreiras e desafios enfrentados por essas ex-reeducandas; provocar mudança de percepção sobre a reincidência; e criar uma conscientização das necessidades das mulheres egressas do sistema prisional”, explica Giovanna Moura no projeto.

O projeto tem a parceria da FCJA com o Escritório Social do TJPB, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“A proposta da obra se justifica pela necessidade premente de dar voz às mulheres que passaram pelo sistema prisional, permitindo que suas histórias sejam contadas a partir de suas próprias perspectivas. Isso é crucial para desafiar estereótipos e preconceitos frequentemente associados às pessoas que estiveram encarceradas”, explicam as autoras do projeto.

“Ao compartilhar suas experiências, essas mulheres têm a oportunidade de reafirmar sua humanidade intrínseca e complexidade, contribuindo para uma maior compreensão e empatia por parte da sociedade”.