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Equipes do Trauma-CG participam de simulado de incidente com múltiplas vítimas no Parque do Povo
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, participou, nesta quinta-feira (25), no Parque do Povo, do simulado de incidente com múltiplas vítimas organizado pelos órgãos de Segurança Pública da Paraíba. Além do Trauma-CG, participaram do treinamento, o Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Polícia Civil, STTP, Defesa Civil e Samu.
O objetivo do treinamento, realizado com o uso de ambulâncias e profissionais, foi aprimorar o conhecimento em incidentes com múltiplas vítimas, para resgatar o maior número de acidentados e atendendo os pacientes de forma integrada e coordenada pelas instituições envolvidas no atendimento às urgências e emergências do município.
O resgate encenado no palco Parque do Povo, local onde ocorre a programação do São João da cidade, incluiu o combate a um princípio de incêndio, busca e salvamento, contenção de pânico, inclusive com atuação do Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social.
A equipe de Pronto Atendimento do hospital foi a responsável por participar da recepção das cinco pessoas socorridas (encenando ser as vítimas), sendo quatro em ambulâncias e uma através da aeronave do Grupamento Tático Aéreo. Durante o treinamento, a equipe foi avaliada pela interação com os equipamentos de urgência e emergência, pela preparação ao receber os acidentados, pelo comprometimento e aprimoramento das técnicas e pela avaliação dos conhecimentos adquiridos.
O médico do Hospital de Trauma de Campina Grande, Anderson Bidô, avalia que o treinamento é fundamental, principalmente em uma atividade complexa como o setor hospitalar.
“Esse tipo de ação e treinamento é de fundamental importância para a adequação e melhoria do préstimo da assistência ao usuário. O objetivo é sempre qualificar nosso serviço de urgência e emergência”, explica Anderson.
O método utilizado foi o START, que tem forma específica, com visão focada na prioridade do resgate das vítimas, sem que a logística das instituições envolvidas seja sobrecarregada.
Esse método de triagem de vítimas não preconiza o diagnóstico médico e, sim, a classificação das pessoas acidentadas com base nas necessidades de cuidados e chance de sobrevivência.