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Em Campina Grande : Centro de Referência da Mulher oferece oficinas de arteterapia e culinária

publicado: 18/10/2019 17h07, última modificação: 18/10/2019 17h07
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O Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes de Campina Grande, coordenado pela Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, desenvolve oficinas de arteterapia e empreendedorismo para fortalecer a autoestima e incentivar a geração de renda para mulheres em situação de violência doméstica familiar. Mais de 120 mulheres já passaram pelas oficinas, neste ano, com foco na produção artesanal e culinária.

O curso de introdução a confeitaria é uma das oficinas ofertadas pelo serviço, com apoio da empresa Digna Central de Velórios. Nesta semana, a oficina foi oferecida por Thaylla Brito, funcionária da Digna, que atua com projetos de alimentação orgânica e valorização dos agricultores locais e produtos regionais numa perspectiva de produção colaborativa.

“O projeto de arteterapia, realizado por meio de oficinas tem caráter educativo e informativo, acontecem mensalmente, buscando discutir temas como violência doméstica, gênero, empoderamento feminino, autoestima e produção artesanal centrada nas questões de olhar para o aspecto emocionais, mas também criando a possibilidade de geração de renda”, explica coordenadora do CERMFL, Isânia Monteiro.

O CERMFL é um serviço essencial na prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher. Realiza gratuitamente atendimentos psicossocial e jurídicos de forma intersetorial e interseccional, visando promover a ruptura da situação de violência e a construção da cidadania por meio de ações globais.

“Buscamos garantir às usuárias acompanhadas a proteção, mas também práticas que possibilitam autonomia financeira e autodeterminação. Enquanto articuladoras dos serviços e organismos governamentais e não-governamentais, que integram a rede de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica, buscamos firmar parceiras com iniciativas que promovam e garantam não só os atendimentos, mas também o desenvolvimento de uma autonomia emocional”, explica a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares.

Os critérios para a participação nas oficinas e cursos é ser usuária do CERMFL Empresas que formalizaram o compromisso dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e que projetam atuar no enfrentamento à violência doméstica e familiar também podem fechar parceria de apoio ao serviço na oferta de oficinas e cursos.

Participaram das ações 111 mulheres usuárias do serviço:
 Oficina sobre violência doméstica e Lei Maria da Penha
 Oficina de telhas artesanal
 Oficina de artesanato com tampas plásticas
 Oficina sobre autocuidado e autoestima
 Oficina artesanal com bandejas de caixas de maça
 Oficina artesanal com garrafas vidro reutilizáveis
 Curso de introdução a confeitaria básica