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Editora A União lança livro Maestro Chiquito: o metalúrgico dos sons, de Adeildo Vieira, nesta sexta-feira

publicado: 15/12/2022 16h33, última modificação: 15/12/2022 16h33

A Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), por meio da Editora A União, lança, nesta sexta-feira (16), a partir das 20h, na cidade de Santa Luzia (PB), o livro-reportagem, de natureza biográfica, Maestro Chiquito: o metalúrgico dos sons, de autoria do jornalista e músico Adeildo Vieira.

A obra, apresentada pelo escritor e crítico literário Hildeberto Barbosa Filho e pelo professor Carmélio Reynaldo Ferreira, proporciona ao leitor um recorte histórico e, até mesmo, afetivo da vida e da obra do maestro paraibano Francisco Fernandes Filho, mais conhecido no meio cultural e universitário como Maestro Chiquito.

Maestro Chiquito: o metalúrgico dos sons é fruto de uma pesquisa acadêmica para o curso de Mestrado em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Segundo o autor, “trata-se de um livro-reportagem, um relato jornalístico que, apesar de fazer uso de técnicas literárias para narrar uma história, tem base em fatos coletados do cotidiano, de forma documental”.

Maestro Chiquito nasceu na cidade de Santa Luzia, no interior da Paraíba, e veio para João Pessoa para aprofundar os seus conhecimentos na área musical, no Departamento de Música da UFPB. Nesse cenário, ele fez história com a criação da orquestra Metalúrgica Filipéia, considerada uma verdadeira escola de música para vários artistas de diferentes gerações, que compõem a cena cultural paraibana, a exemplo de Sérgio Galo, Marcelinho Macedo, Leo Meira, Fabiane Medeiros e Costinha.

Em sua apresentação, Hildeberto Barbosa destaca a pesquisa feita pelo autor em relação ao personagem. “Adeildo Vieira traça um curioso perfil do Maestro Chiquito, rastreando suas origens familiares, o ambiente de formação social e psicológica, a paisagem telúrica e cultural de sua cidade (Santa Luzia), o processo de educação musical, as amizades, as realizações, enfim, toda uma trajetória pautada, pelo menos aqui, no enfoque do repórter, pela paixão da música”.

“Ao se propor a contar a história de Chiquito - ressalta Carmélio Reynaldo – Adeildo Vieira, que também é jornalista, o fez com o mesmo capricho que dedica à sua arte e às formas de levá-la ao público, preocupado com a qualidade do que será apreciado”. O professor acrescenta ainda que o livro, ao descrever a trajetória do maestro, “enriquece a historiografia paraibana com os recortes que registram tanto o cotidiano de uma cidade interiorana de cultura rica e resistente, quanto a cena cultural paraibana”.