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Dia D contra a Dengue: Paraíba participa do dia nacional de combate ao mosquito e mobiliza a população

publicado: 14/12/2024 12h59, última modificação: 14/12/2024 12h59
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A Paraíba está participando ativamente, neste sábado (14), do Dia D de mobilização contra a dengue, e a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Ministério da Saúde, convocou todos os municípios paraibanos e a população para o combate às arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre do oropouche. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância de prevenir a doença da melhor forma: eliminando os criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Com o aumento das temperaturas e chuvas, o mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, prolifera mais. Levantamentos indicam que 49% dos municípios paraibanos estão em alerta para surtos. A população deve dedicar 10 minutos para inspecionar suas residências e remover possíveis criadouros do mosquito, além de limpar jardins e quintais. A participação de todos é crucial para controlar as arboviroses na Paraíba.

De acordo com o gerente operacional de Saúde Ambiental da SES, Luiz Almeida, o último boletim epidemiológico das arboviroses da Paraíba apontou que o estado tem 16.004 casos prováveis de arboviroses, sendo 14.253 de dengue; 1.665 de Chikungunya e 86 de Zika. Dessa forma, é crucial redobrar os cuidados nesse período de temperaturas elevadas e chuvas ocasionais, pois esse cenário cria um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor.

“No último levantamento entomológico, quatro municípios apresentaram índice de infestação de alto risco para ocorrência de surto e 106 mostraram um índice de infestação de alerta, ou seja, 49% dos municípios apresentaram um indicativo de que nesse verão é necessário intensificar as ações de prevenção. E a população, nesse caso, deve ser a principal protagonista nesse processo, uma vez que os focos estão dentro ou próximo às residências. Então, reiteramos a necessidade de todos tirarem dez minutinhos para observar seus espaços e retirar, corrigir ou destruir qualquer situação que possa servir de criadouro para mosquito Aedes aegypti”, destacou.

A Gerência Operacional de Saúde Ambiental da SES ressalta a importância também da população ter um olhar mais cuidadoso para os jardins e quintais onde hajam plantações ou criação de animais, de modo a retirar toda e qualquer matéria orgânica em decomposição, que nesse caso serve de atrativo para o inseto culicoides paraensis, conhecido como maruim, que é o transmissor da febre do Oropouche.