Notícias
Curso de formação habilita novas famílias para o acolhimento de crianças e adolescentes
O polo João Pessoa do Serviço Família Acolhedora realizou, nessa quarta-feira (21), curso de formação para certificação e habilitação de sete novas famílias que passam a integrar o banco de família aptas ao acolhimento familiar nos nove municípios da região metropolitana de João Pessoa que integram o polo.
O Família Acolhedora, executado pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, é um serviço que media o acolhimento temporário de crianças e adolescentes afastados, por decisão judicial, de suas famílias de origem. As famílias acolhedoras são previamente habilitadas e recebem, mensalmente, um subsídio destinado às necessidades da pessoa atendida pelo Serviço. Atualmente, a Paraíba conta com sete polos implantados, vinculando 121 municípios.
Para acolher essas crianças e adolescentes, as famílias precisam atender a alguns critérios como: ter uma idade superior a 21 anos, possuir residência com condições de habitabilidade, ter a anuência de todos os membros da família em relação a esse acolhimento familiar, ter estabilidade financeira, e outros critérios previstos em edital de chamamento.
A coordenadora do Serviço no Polo de João Pessoa, Anne Valéria, explica que, após a realização da inscrição, a família pretendente recebe a equipe do serviço para entrevistas e visitas domiciliares, e posteriormente são submetidas ao curso de formação. “No curso de hoje contamos com a participação de sete novas famílias pretendentes ao acolhimento, além das famílias acolhedoras que já estão habilitadas no Polo de João Pessoa. Realizamos uma troca de conhecimento de práticas exitosas, a partir das famílias que já acolheram. Participaram ainda conosco, os técnicos de referência que acompanham as famílias e os acolhidos durante todo o processo”, detalhou Anne.
Luiz Carlos, morador da cidade de Caaporã, já faz parte do Família Acolhedora, e compartilhou suas experiências na capacitação. “É muito gratificante falar do Serviço de Família Acolhedora, porque é de uma aprendizagem gigantesca. Nós já acolhemos, já desacolhemos e estamos aptos novamente a acolher quantas vezes for. O nosso intuito maior é de sempre ver as pessoas bem, principalmente depois de passarem por algum tipo de violência”.
Maria das Dores Barbosa concluiu o curso e relata com satisfação sua decisão em fazer parte do programa. “Foi muito bom fazer a formação do Família Acolhedora. É muito gratificante e eu e meu esposo esperamos muito, de coração, que venha logo uma criança para que nós possamos acolher”, afirmou.