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Complexo Hospitalar de Patos realiza classificação de risco dos pacientes

publicado: 10/12/2018 23h00, última modificação: 17/05/2019 15h45

A classificação de risco é um procedimento necessário na admissão de pacientes em qualquer unidade de saúde. No Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) 100% dos pacientes que são atendidos passam por esse processo, mesmo os conduzidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. Esse procedimento de classificação adotado pelo Hospital está em consonância com a Resolução 2.110/2014 do Conselho Federal de Medicina e assegura que os pacientes tenham um atendimento mais eficaz, levando-se em conta a sua própria necessidade e urgência.

“A direção do hospital trabalha com a meta de classificar 100% dos pacientes que são atendidos na unidade, inclusive, os que são trazidos pelo SAMU”, reitera a diretora geral do Complexo, Liliane Sena. Ela lembra que embora o SAMU continue a ser considerado Vaga Zero, os pacientes oriundos deste serviço também precisam passar pela classificação de risco pela equipe do Hospital. “Esse procedimento com relação ao SAMU não quer dizer que o paciente não será atendido de imediato. Quem o acompanha continua a se dirigir à recepção para fazer a ficha do paciente como sempre foi e a classificação para identificar o grau de urgência e necessidade de atendimento é feita simultaneamente”, complementa Liliane.

O diretor clínico do Complexo, Dr. José Carletti Júnior, explica que embora os pacientes do SAMU já venham regulados por médicos ou enfermeiros do próprio serviço, é importante a classificação pela equipe do Hospital. “Muitas vezes, entre o atendimento pelo SAMU e a chegada no hospital, há um certo tempo e o quadro do paciente já evoluiu, para pior ou melhor, daí a importância desta classificação no momento da entrada do paciente na unidade”, reitera Dr. Carletti. Segundo ele, esse procedimento dá mais segurança à equipe que vai atuar no atendimento e assegura ao paciente uma classificação mais fiel de seu estado no momento da admissão. Ele lembra ainda que esse procedimento não prejudica o SAMU, pois não há retenção de maca, nem ambulância por causa disso.

O diretor lembra ainda que muitos serviços de atendimento às urgências convivem com grandes filas onde as pessoas disputam o atendimento sem critério algum a não ser na hora da chegada. “Neste caso, a não-distinção de riscos ou graus de sofrimento faz com que alguns casos se agravem, ocorrendo às vezes até a morte de pessoas pela falta atendimento no tempo adequado. O acolhimento com avaliação de risco configura-se, assim, como uma das intervenções potencialmente decisivas na reorganização das portas de urgência e na implementação da produção de saúde e, consequentemente, na eficiência do atendimento aos pacientes”, finaliza o diretor clínico do Complexo.