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Com orientação da Empaer, produtor usa armadilhas de baixo custo para afastar pardais dos galinheiros

publicado: 16/05/2022 11h44, última modificação: 16/05/2022 11h44

A criatividade é importante em todos os setores da agricultura, principalmente quando consegue reduzir custos. Um exemplo prático está na Comunidade Barra do Riacho, no município de Junco do Seridó, onde o produtor rural José Agnaldo da Silva utiliza repelente de baixa toxicidade para afastar os pardais do galpão de criação de galinha caipira.

Os pardais transmitem doenças, além de estragar a sacaria de rações, causando estresse nas galinhas poedeiras e consequente prejuízo financeiro. Para espantá-los, recomenda-se colocar repelente à base de gel, nas aberturas do telhado. Também pode ser colocado isolante térmico (espuma de estofado) umedecida de óleo queimado.

Essa recomendação, de baixo custo, foi feita pelo extensionista rural Cosmo Bonifácio, da gerência local de Junco do Seridó da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).

O produtor começou o criatório de galinhas poedeiras com recursos próprios, recebe assistência técnica continuada, o que garante uma produção regular de frangos e aumento da renda.

Ele tem um plantel de 450 matrizes de galinhas criadas em sistema semi-intensivo, cuja produção é comercializada na comunidade onde reside e nas feiras livres das cidades de Junco do Seridó (PB) e Equador (RN).

Para melhorar o espaço aberto e acomodar as galinhas, o agricultor também foi orientado a implantar piquetes rotativos com plantio de grama tifton.

O técnico informou que o produtor,  além de melhorar as instalações do galpão, segue rigorosamente as orientações e procede com o calendário de vacinação em dia. Tudo isso permite uma boa criação de frangos.

Maracujá – Também no município de Junco do Seridó, na comunidade Carneira, o produtor rural Antônio Francisco Maciel recorreu à assistência técnica da Empaer para recuperar a plantação de maracujá da variedade amarela (passiflora edulis) na propriedade Cajueiro, que estava murchando.

O agricultor Antônio Francisco trabalha com o cultivo de maracujá em menos de um hectare e ao perceber que a plantação perdia produtividade, recorreu a extensão rural da Empaer em Junco do Seridó, que está apresentando uma solução.

“Observamos que os tratos culturais não estavam bem conduzidos e organizamos visitas técnicas para orientação e acompanhamento dos trabalhos. Ele passou a melhor utilizar o sistema de irrigação, adubação orgânica e poda da cultura”, afirmou o técnico Cosmo Bonifácio.

Com as orientações e acompanhamento sistemático, o extensionista espera que, em breve, a plantação apresente melhores resultados.