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Circulandô chega a Gurinhém com oficinas artísticas e curtas inéditos

publicado: 29/05/2019 10h43, última modificação: 29/05/2019 11h18
Gurinhém - Foto André Dib.png

- Foto: Divulgação - André Dib

O projeto Circulandô estará na cidade de Gurinhém nos dias 1 e 2 de junho. Na ocasião, serão oferecidas cinco oficinas nas áreas de Dança, Teatro, Música, Artes Visuais e Audiovisual e exibidos curtas inéditos. Este é o 23º Circulandô, a ação cultural é realizada, desde 2013, pelo Centro Estadual de Arte e Governo da Paraíba. A edição conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Gurinhém e da Rádio Tabajara.

As oficinas ofertadas serão “Cinema de Bolso”, com Rodrigo Quirino, “Percussão Corporal”, com Cristiano Oliveira, “Fotografia Sem Mistério: Exercitando o Olhar”, com Hélder Oliveira, “Teatro”, com Celly de Freitas, e “Dança de Salão Mix”, com Rosemberg Guedes. Ao todo, 100 vagas serão distribuídas nos cinco cursos. O público-alvo são crianças a partir de sete anos, adolescentes, jovens e adultos, além de professores da rede pública. As oficinas acontecem no SCFV, o antigo PET. As inscrições serão recebidas na Secretaria de Ação Social do município.

O Circulandô surgiu em formato de caravana como um braço da política de descentralização do Cearte, visando a ampliação da oferta do acesso ao ensino da arte. “Desde sua criação, o projeto é muito procurado e bem recebido, ajudando a conectar as pessoas, seus sonhos e oferecendo oportunidades para que desenvolvam o conhecimento. O projeto toca profundamente nas ações de descentralização do Cearte”, pontua Laura Moreno, diretora do Cearte. A coordenação geral do projeto Circulandô é de Odécio Antônio.

Exibição de Curtas

O Cine Circulandô programou quatro curtas-metragens inéditos no estado, além de um filme paraibano especialmente escolhido para comemorar o início dos festejos juninos em Gurinhém, no Agreste paraibano. A duração total é de 80 minutos. A sessão começa às 19h deste sábado, 1º de junho. A curadoria dos filmes é do pesquisador e crítico de cinema André Dib.

Os curtas contam com a premiada animação “Viagem na Chuva”, de Goiás, que abrirá a programação, seguida pelo curta pernambucano “A Menina Banda”, a animação carioca “O muro era muito alto” e a produção Brasil/França “Noir Blue – deslocamentos de uma dança”. Encerra a programação o curta paraibano “Você conhece Derréis?”, inspirado no artista Luiz Alves de Oliveira, de Patos. Dirigido por Veruza Guedes, o filme faz um elogio ao cotidiano popular e à cultura do forró, ao mesmo tempo em que critica o esquecimento que recai sobre seus representantes.

Com a programação o Circulandô oferece ao público de Gurinhém a oportunidade de experimentar a produção nacional, inserindo o interior da Paraíba no circuito de exibição do cinema independente brasileiro. O cine Circulandô ocorrerá na Praça Nova, no sábado dia 01/06 às 19h.

CIRCULANDÔ edição GURINHÉM

DIAS: 01 e 02 de junho

HORA: De 8h às 12h – Oficinas | 19h – Exibição de filmes.

LOCAL: As oficinas ocorreram nos dias 1 e 2 no SCFV, o antigo PET. As sessões de cinema ocorreram no dia 1 de junho na Praça Nova. 

INSCRIÇÕES: Secretaria de Ação Social de Gurinhém. 

CONTATO: (83) 99149-3785

 

OFICINAS:

CINEMA DE BOLSO, com Rodrigo Quirino, idade livre - 20 vagas |

PERCUSSÃO CORPORAL, com Cristiano Oliveira, a partir de 10 anos - 15 vagas |

FOTOGRAFIA SEM MISTÉRIO: EXERCITANDO O OLHAR, com Hélder Oliveira, a partir de 10 anos - 20 vagas |

TEATRO, com Celly de Freitas, público, a partir de 10 anos, 20 vagas |

DANÇA DE SALÃO MIX, com Rosemberg Guedes, Idade 15, 25 vagas.

 

CINE CIRCULANDÔ – GURINHÉM

Sinopses dos filmes

Viagem na chuva (GO, 12’, 2014), de Wesley Rodrigues

A chuva, assim como o circo, percorre um longo caminho até seu lugar de destino. Quando os dois se vão, ficam as lembranças.

 

A menina banda (PE, 25’, 2018), de Breno César

Num vilarejo silencioso, uma menina tem a capacidade de produzir sons musicais a partir de seu próprio corpo. Num mergulho através dos eventos fantasiosos da infância, o filme traz a metáfora da travessia do amadurecimento pessoal, e tenta mostrar de maneira poética e sensível a construção da música interior de cada um.

O muro era muito alto (RJ, 4’, 2019), de Marcelo Marão

Existia esse ratinho. Todo dia ele se aproximava do muro e ficava olhando para cima.
Na verdade, ele tinha muita vontade de subir o muro.
Mas o muro era muito alto.

Noir Blue – deslocamentos de uma dança (MG/França, 28’, 2018), de Ana Pi

No continente africano, Ana Pi se reconecta às suas origens através do gesto coreográfico, engajando-se num experimento espaço-temporal que une o movimento tradicional ao contemporâneo. Em uma dança de fertilidade e de cura, a pele negra sob o véu azul se integra ao espaço, reencenando formas e cores que evocam a ancestralidade, o pertencimento, a resistência e o sentimento de liberdade.

 

Você conhece Derréis? (PB, 11’, 2017), de Veruza Guedes

Até onde pode sonhar um artista com poucas chances?

 

MAIS INFORMAÇÕES:

CEARTE – CENTRO HISTÓRICO

Grupo Escolar Thomaz Mindello

Praça Aristides Lobo, 129 – Centro

João Pessoa / PB

Fone: (83) 3214-2923

E-mail: comunicaçãocearte@gmail.com