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Agevisa/PB ressalta importância da higienização das mãos para a prevenção de doenças
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária alertou a população paraibana para a importância da higiene das mãos como hábito imprescindível à prevenção de doenças. O assunto foi abordado na edição desta quinta-feira (09) do informativo radiofônico Momento Agevisa, em face do transcurso (em 05 de maio) do Dia Mundial de Higienização das Mãos. O Momento Agevisa vai ao ar dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (nas frequências AM 1.110 e FM 105.5).
Conforme a diretora-geral da Agevisa/PB, Jória Guerreiro, o Dia Mundial de Higienização das Mãos foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde como marco de destaque da higiene das mãos como prática imprescindível para prevenir doenças e promover a segurança da saúde das pessoas, especialmente nos serviços de saúde. A higienização das mãos, segundo a diretora, é importante em todos as situações, seja no preparo, na manipulação e no consumo dos alimentos, na execução de atividades capazes de por em risco a saúde das pessoas (como cortar cabelo, fazer unhas etc.) ou no desenvolvimento das ações profissionais em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento e demais estabelecimentos que cuidam da saúde.
No Momento Agevisa desta quinta-feira (09), foi dada ênfase especial às orientações gerais para higiene das mãos nos serviços de atenção à saúde, tendo o diretor-técnico de Estabelecimentos e Práticas de Saúde e de Saúde do Trabalhador da Agevisa, Geraldo Moreira de Menezes, ressaltado que são várias as normativas que tratam da exigência da higiene das mãos nos serviços de saúde em todo o País.
Conforme Geraldo Moreira, para melhorar a proteção à saúde, a Anvisa publicou, em 2010, a Resolução de Diretoria Colegiada nº 42 para obrigar a disponibilização, nos serviços de saúde, de solução alcoólica para higiene das mãos. Outras medidas nesse sentido foram a publicação, em 2013, da RDC nº 36, que instituiu ações para a segurança do paciente nos serviços de saúde, e a instituição dos Protocolos Básicos Nacionais de Segurança do Paciente, incluindo o Protocolo de Prática de Higiene das Mãos.
Geraldo Moreira ressaltou a importância da higienização das mãos lembrando que este simples ato ajuda a impedir o surgimento de diversos problemas de saúde, como diarreia, gripe, resfriado, doenças de pele e infecções no estômago. Referindo-se às instituições de saúde, o diretor-técnico explicou que “a higiene eficaz das mãos desempenha papel fundamental para a segurança dos pacientes e dos profissionais, à medida que ajuda a evitar a ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), que são infecções adquiridas durante a prestação de cuidados de saúde”.
O diretor-técnico de Saúde da Agevisa/PB falou também dos momentos cruciais para higiene das mãos nos serviços de saúde. Segundo ele, “as mãos devem ser higienizadas obrigatoriamente nos cinco momentos definidos no fluxo de cuidados assistenciais para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde causadas por transmissão cruzada pelas mãos. Esse momentos são os seguinte: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento limpo/asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente, e após contato com superfícies próximas ao paciente”.
Perigo de infecções – As infecções relacionadas à assistência à saúde são apontadas pelo Ministério da Saúde como um dos eventos adversos mais frequentes nos serviços de saúde e afetam anualmente centenas de milhões de pacientes em todo o mundo. Os micro-organismos resistentes podem ser transferidos aos pacientes por meio das mãos dos profissionais de saúde. Além disso, a resistência aos antimicrobianos reduz ou impede a eficácia de qualquer tratamento para a prevenção e cura das infecções.
Nesse cenário, conforme o Ministério da Saúde, a higiene das mãos se constitui na principal ação capaz de reduzir a transmissão de infecções e microrganismos resistentes, destacando-se como uma das medidas essenciais de prevenção e controle de doenças e de promoção da segurança de pacientes, profissionais e usuários dos serviços de saúde.