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Agevisa lembra dia mundial contra o fumo e alerta para prejuízos cardíacos causados pelo cigarro

publicado: 01/06/2018 00h00, última modificação: 10/05/2019 08h44

Dentro da programação do Governo do Estado relacionada à Campanha Mundial de Combate ao Fumo, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária dedicou a edição do informativo radiofônico Momento Agevisa de quinta-feira (31) à divulgação dos males causados à saúde humana pelos produtos derivados do fumo. O Dia Mundial de Combate ao Fumo é celebrado anualmente na data de 31 de maio.

Conforme a diretora-geral da Agevisa/PB, Maria Eunice Kehrle dos Guimarães, a ação da agência nas campanhas preventivas contra os efeitos do hábito de fumar é frequente e ativa. “A Agevisa é um órgão da estrutura de Saúde do Governo do Estado que tem a missão de promover e proteger a saúde dos paraibanos, não somente pelo controle dos riscos provenientes dos produtos e serviços disponibilizados à população, mas também pela ação preventiva e educativa que inclui a propagação de informações importantes (através das campanhas institucionais) e a promoção de oficinas de capacitação voltadas para os órgãos de vigilância sanitária dos municípios paraibanos”, explicoua diretora.

Riscos para o coração –Neste ano de 2018, o tema escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para celebrar o Dia Mundial de Combate ao Fumo está relacionado aos riscos do tabagismo para o coração. O assunto, conforme a diretora-técnica de Ciência e Tecnologia Médica e Correlatos da Agevisa/PB, Helena Teixeira de Lima Barbosa, também será tratado no Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto).

Sob o slogan “Com o coração não se brinca. Faça a melhor escolha para a sua vida: não fume!“, a campanha, segundo Helena Lima, temo objetivo de alertar a população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo fumo, e, sobretudo, para o fato de que o hábito de fumar é um dos principais elementos causadores de infarto, angina e acidente vascular cerebral (AVC).

“Ressalte-se que a combinação que envolve as doenças cardiovasculares e os acidentes vasculares cerebrais é responsável pela morte de 17,7 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer”, comentou a diretora-técnica Helena Lima. Ela acrescentou que, “de acordo com a Organização Mundial de Saúde, sete milhões de pessoas morrem anualmente vitimadas por doenças causadas pelo tabagismo, e, destas, 900 mil são vítimas de fumo passivo”.

Segundo o Inca, muitas pessoas acreditam que “o tabagista é um viciado; uma pessoa sem força da vontade; alguém que não deixa de fumar porque não quer”. Na verdade, quem fuma sofre de dependência química, e ao tentar deixar de fumar, se depara com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento. Por isso, a decisão de abandonar o cigarro pode impor a necessidade de várias tentativas até que se consiga atingir o objetivo desejado.

Tratamento especializado –Conforme observou a diretora-técnica Helena Lima, se o fumante não consegue parar de fumar sozinho, ele deve procurar tratamento especializado junto às Secretarias estaduais e municipais de Saúde. Mas as pessoas do seu convívio também podem colaborar. Para isso, elas devem, antes de tudo, buscar entender o que acontece com o tabagista (e suas tentativas de parar de fumar) para ter a real dimensão do problema. Assim, a ajuda que o fumante busca e necessita tende a ser bem mais eficiente.

Conforme enfatiza o Inca, parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro, tais como câncer, enfisema pulmonar ou derrame.Ao parar de fumar, a qualidade de vida da pessoa melhora muito. Nesse sentido, o Instituto Nacional do Câncer lista alguns benefícios que devem ser observados por aqueles que desejam abandonar o cigarro:

-  Após vinte minutos a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
-  Após duas horas não há mais nicotina circulando no sangue;
-  Após oito horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
-  Após doze a 24 horas os pulmões já funcionam melhor;
-  Após dois dias o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida;
-  Após três semanas a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora;
-  Após um ano o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade;
-  Após dez anos o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.