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Agevisa apoia ação do Hemocentro e estimula doação de sangue como um “ato de salvar vidas”
“Doar sangue significa salvar vidas” foi o tema abordado pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária, na edição do informativo radiofônico “Momento Agevisa” dessa quinta-feira (25), para apoiar a campanha promovida pelo Hemocentro da Paraíba com o propósito de estimular as pessoas a doarem sangue para regular o estoque no período que antecede o Carnaval 2018. O Momento Agevisa vai ao ar todas as quintas-feiras pela manhã, dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5).
A iniciativa da Agevisa/PB, segundo a diretora-geral Maria Eunice Kehrle dos Guimarães, tem base na responsabilidade de todos os entes da administração estadual no sentido de contribuir ativamente para que toda a máquina administrativa possa funcionar perfeitamente na sua missão de bem atender à população paraibana. No caso específico do estímulo à doação de sangue, ela ressaltou que a conscientização da sociedade é importante para ajudar o sistema de saúde estadual na sua missão de salvar vidas, notadamente nos períodos de grande concentração de pessoas em eventos normalmente marcados pelo consumo de bebidas alcoólicas, como, por exemplo, no Carnaval.
Maria Eunice observou que “o ato de doar sangue não engorda nem emagrece, não engrossa nem afina o sangue e nem provoca dependência, mas se constitui num ato de solidariedade humana que traz benefícios imensuráveis para o paciente que depende da transfusão para sobreviver, assim como para todos os seus familiares e amigos, que veem aumentada a esperança do seu retorno ao convívio familiar e social”.
O que fazer para doar sangue –Segundo a diretora-técnica de Estabelecimentos e Práticas de Saúde e de Saúde do Trabalhador da Agevisa/PB, Iara Coeli da Nóbrega Lins, para ser um doador, o interessado deve ir ao Hemocentro ou a uma unidade de coleta, conhecer as condições básicas para doar sangue e ser sincero na entrevista que antecede a doação.
Em João Pessoa o doador deve comparecer ao Hemocentro Coordenador, localizado à Avenida Pedro II, nº 1119, no bairro da Torre. Em Campina Grande, a doação pode ser feita no Hemocentro Regional, situado à Rua Eutécio Vital Ribeiro, s/n, no bairro do Catolé. Nas demais regiões do Estado, deve-se procurar os Núcleos de Hemoterapia (ou Hemonúcleos) sediados nas cidades de Cajazeiras, Catolé do Rocha, Guarabira, Itaporanga, Monteiro, Patos, Piancó, Picuí, Princesa Izabel e Sousa. Os endereços estão disponibilizados no site do Hemocentro da Paraíba, e podem ser acessados por meio do link http://www.saude.pb.gov.br/site/hemocentropb.shtml.
Para doar sangue, a pessoa deve apresentar documento com foto, válido em todo território nacional, e precisa preencher alguns requisitos básicos, como ter idade entre 16 e 69 anos (sendo necessário consentimento formal do responsável legal para pessoas maiores de 16 e menores de 18 anos); pesar no mínimo 50 kg; não apresentar comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis; não ter tido hepatite após os dez anos de idade; não ser usuário de drogas; não estar gripado, resfriado, com febre ou com diarreia, e não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação.
O doador também deve ter dormido normalmente nas 24 horas anteriores à doação; estar bem alimentado (evitando-se alimentos gordurosos na véspera e no dia da doação e respeitando-se o intervalo de duas horas entre a última refeição e a doação), e deve ainda respeitar o intervalo obrigatório entre uma doação e outra, que deve ser de três meses para as mulheres e de dois meses para os homens.
Mulheres grávidas ou em período de amamentação não podem doar sangue; mas aquelas em período menstrual ou que fazem uso de pílulas anticoncepcionais podem doar normalmente.
Benefícios múltiplos – Conforme ressaltou a diretora-técnica Iara Coeli (da Agevisa/PB), todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma). Assim, pode-se beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Uma bolsa de sangue, segundo ela, pode salvar até quatro vidas, e quanto mais a população doa sangue, muito mais pessoas podem ser salvas.
Segurança do doador e do paciente – Ainda conforme Iara Coeli, todo o processo de coleta de sangue é revestido de cuidados especiais para garantir a segurança, tanto do doador quanto das pessoas a quem o sangue será destinado. “Antes da doação, testes são realizados no sangue para verificar se a pessoa é portadora ou não de doenças como Aids, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II e Hepatites B e C, e ainda para saber o seu tipo sanguíneo”, comentou.