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79º Encontro Nacional dos Detrans debate leilões de veículos e esvaziamento dos pátios
O segundo dia do 79º Encontro Nacional dos Detrans, promovido pela Associação Nacional dos Detrans (AND), que acontece até esta sexta-feira (dia 5), no bairro de Intermares (Grande João Pessoa), teve como um dos pontos altos a palestra coordenada pelo superintendente Isaías Gualberto, apresentada pela diretora de Operações, Roberta Neiva, sobre o leilão eletrônico implantado pelo órgão de trânsito da Paraíba em 2022.
Durante a palestra, Roberta Neiva destacou o tamanho do desafio em implantar o novo modelo de leilão, com o objetivo de esvaziar os pátios do órgão, com veículos acumulados há mais de 30 anos. Desde a superlotação, o reduzido número de servidores do setor, criação do sistema pelo setor de TI, até o sucesso dos convênios com outros órgãos para realização dos eventos de forma integrada, a superação desses desafios transcorreu em quase 3 anos.
“Quando assumimos em abril de 2021, me deparei com o pátio, em João Pessoa, tomado de veículos por todos os lados. E isso foi uma dor para nós. Há 18 anos estou na Polícia Civil do Estado da Paraíba e há 18 anos se falava como esvaziar os pátios, não só do Detran, mas das demais instituições vinculadas ao sistema de segurança”, lembrou Roberta Neiva.
De 2022 até agora, o Detran da Paraíba realizou 11 leilões eletrônicos. Nesse período foram leiloados 15 mil veículos e o processo de esvaziamento teve início no mês passado, com a retirada de 1.000 toneladas de material ferroso (sucatas) dos pátios do órgão em João Pessoa, Campina Grande e Patos, além dos espaços da Polícia Civil e Semob Cabedelo.
“Estamos falando de uma virada de chave, de algo que fazia 30 anos, pelo menos, que tinha veículo lá. Dos 7 servidores que nós tínhamos, nos tornamos 63, chamando os ‘primos’. Então fizemos Polícia Militar, Polícia Civil, Semob-João Pessoa e o próprio Detran da Paraíba. Tudo isso porque houve um grande esforço institucional de homens de boa vontade, que abriram as portas certas para que a gente pudesse entrar e resolver o problema”, concluiu a diretora.