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Secretário de Planejamento debate estratégias do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS em seminário

publicado: 31/07/2019 00h00, última modificação: 26/08/2019 14h49
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O Secretário do Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, participou, nesta terça-feira (30), do seminário "O Brasil e a estratégia do Novo Banco de Desenvolvimento - Desafio na Região Nordeste", durante encontro do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), realizado em Fortaleza.

De acordo com o secretário Gilmar Martins, durante o seminário, que teve como objetivo debater o fortalecimento do investimento em infraestrutura e desenvolvimento sustentável na região, foi apresentada a estrutura do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), cuja formação se deu há cinco anos, sinalizando a possibilidade de empréstimos em moeda local, com carência de 5 anos e repagamento em até 19 anos.

"Falamos da necessidade de ampliação do espaço fiscal para os estados de rathing A e B, e reivindicamos que esses estados possam contratar operações de crédito externa sem garantia da União", disse o secretário. Segundo ele, foi sugerido ainda que sejam observadas as prioridades definidas no Plano Regional do Nordeste de Desenvolvimento, desenvolvido pela Sudene. 

"Por fim, apresentamos a carteira de investimentos da Paraíba, de R$ 1,2 bilhões, ou seja, U$ 300 milhões. Também destacamos como investimentos privados a construção do estaleiro naval e o Polo Turístico Cabo Branco", complementou Gilmar Martins. 

NDB

O acordo que criou o NDB, o banco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) – nome do bloco econômico de países considerados emergentes, foi assinado na Cúpula de Fortaleza, em 15 de julho de 2014, e entrou em vigor no dia 3 de julho de 2015. A sede do banco é em Xangai, na China.

O NDB visa prestar apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos países do BRICS e em outras economias emergentes e países em desenvolvimento. O capital subscrito inicial do banco é de US$ 50 bilhões, havendo autorização para chegar a US$ 100 bilhões.