Força Tarefa deflagra "Operação Ergástulo" para cumprir mandados de prisão e de buscas expedidos pelo Poder Judiciário

Uma força tarefa composta pela Polícia Civil, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), Polícia Militar da Paraíba e Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, nesta quinta-feira (25), uma ação conjunta denominada Operação Ergástulo, para cumprimento de mandados de prisão e de buscas expedidos pelo Poder Judiciário em cidades do Sertão paraibano.

A ação teve como finalidade principal desmantelar um grupo criminoso que fraudava documentos atestando trabalho e estudo de pessoas privadas de liberdade ou enfermidades. Tais documentos eram inseridos de maneira irregular em procedimentos de execução da pena, com o objetivo de abreviar a liberação de presos por meio da remição ou a colocação em regime alternativo diverso do fechado.

Um advogado foi preso, e o diretor da unidade prisional de Cajazeiras, Tales Alves de Almeida, inicialmente considerado evadido, se apresentou no final da manhã. A coleta de elementos probatórios foi conduzida pelo Gaeco-MPPB e pela Polícia Civil, visando à continuidade das apurações.

Início das investigações: Tão logo recebeu informações sobre as possíveis irregularidades ocorridas no Presídio de Cajazeiras, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) iniciou os trabalhos de apuração preliminar em sede administrativa, realizando as comunicações necessárias junto ao MPPB e PCPB, objetivando os aprofundamentos pertinentes, culminando com a deflagração da operação no dia de hoje.

A gestão da Seap adotou medidas administrativas imediatas, com intervenção na unidade prisional e a substituição da direção, designando novo diretor em caráter interino. O propósito, com isso, foi manter a estabilidade nas dependências do presídio e a continuidade das rotinas operacionais.

*Ergástulo - Prisão; local em que os bandidos estão privados do convívio em sociedade. Na Roma Antiga, era o calabouço ou lugar destinado ao confinamento de escravos.

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Ascom/Seap-PB