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Seap inicia VI Curso de Escoltas e Intervenção Tática em Estabelecimentos Penais
Fotos: Josélio Carneiro/Seap e Camila Silva/Espep
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) iniciou nesta segunda-feira (13) o VI Curso de Escoltas e Intervenção Tática em Estabelecimentos Penais – VI CEITEP/GPOE. A solenidade de abertura ocorreu no auditório da Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba (ESPEP).
O curso será ministrado na Acadepol pela Seap através da Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe) e Escola de Gestão Penitenciária (Egepen). A formação terá duração de 30 dias além de e outros 15 dias de estágio. A Seap selecionou 35 policiais penais através de testes físicos. Estão inscritos policiais penais da Paraíba, do Pará e do estado de Pernambuco. Os formandos vão integrar o Grupo Penitenciário de Operações Especiais – GPOE.
O secretário Sérgio Fonseca afirmou que o curso é de fundamental importância para o sistema penitenciário. Com o GPOE, e as técnicas de policiais penais treinados e capacitados praticamente não tem havido problemas no sistema. “Essa tropa é fundamental para o Estado da Paraíba e no ano passado enviamos cerca de 30 policiais penais para operações especiais em outros estados, isto prova a nossa capacidade técnica, o alto nível de nosso efetivo”, pontuou.
Na opinião do secretário executivo, João Paulo Barros, o GPOE trouxe uma mudança imensa de aperfeiçoamento de técnica dentro de uma corporação que efetivamente nasceu com o concurso público para agentes penitenciários em 2008. Aos candidatos ao GPOE João Paulo destacou que o ideal tem que ser inatigínvel, “a busca do ideal é permanente, levem isso na mente dos senhores, vocês estão no caminho do aperfeiçoamento”.
O gerente executivo do Sistema Penitenciário, Ronaldo da Silva Porfírio, destaca que é o GPOE é para a Gesipe e para toda a Seap um braço forte, e no dia a dia respostas têm sido dadas à sociedade. “Esse crescimento profissional se deve ao trabalho de cada um dos senhores, esse empenho que eleva a categoria”.
O corregedor geral da Secretaria de Segurança e Defesa Social, João alves Albuquerque, disse aos formandos que eles estão tendo uma oportunidade ímpar pela importância do curso. Lembrou que o GPOE surgiu quando ele estava no Sistema Penitenciário.
A superintendente da 1ª Região da Polícia Civil, delegada Roberta Neiva, destacou que os policiais penais que estão inscritos no curso precisam valorizar a história da Seap e que os secretários Sérgio e João são verdadeiramente comprometidos com o Sistema Penitenciário e que os policiais penais ainda não sabem o quanto são importantes para a Segurança Pública da Paraíba.
A superintendente da Espep, professora Ivanilda Matias, reconheceu a referência que é hoje a Seap e ressaltou que o curso não é só uma qualificação, mas sobretudo para a integridade dos policiais penais numa abordagem eficaz, com resultados bons para o sistema e para cada profissional.
O diretor geral do GPOE, Fabiano Lucas, agradeceu aos secretários Sérgio e João Paulo e aos parceiros pela contribuição no dia a dia do Grupo Penitenciário de Operações Especiais.
Por fim, o diretor geral do GPOE, Dinamérico Cardim, alertou aos inscritos no curso que as aulas exigirão o máximo de cada aluno, “mantenham a disciplina, se empenhem”. Agradeceu a Seap e aos parceiros pelos esforços no sentido de qualificar policiais penais e acrescentou que o papel do GPOE não é de repressão, é de salvar vidas.
Disciplinas - Serão ministradas as seguintes disciplinas: direitos humanos, ordem unida, APH Tático, isolamento de local de crime, normais penais e processuais, atividades operacionais, abordagem policial, segurança aeroportuária, técnicas de uso de bastão policial, acesso tático por corda, tecnologia não letal, estágio e sobrevivência na caatinga, tecnologia de baixa letalidade, uso do escudo balístico, combate a incêndios, táticas em dupla, armamento e tiro, direção operacional, escoltas, CDC, CALIBRE 12, noções básicas com explosivos, imobilização tática e intervenção tática.
O GPOE foi criado em fevereiro de 2012 e tem a missão de conter motins e rebeliões em presídios, dá suporte armado, fazer escoltas de presos de alto risco e apoio em eventos dentro do sistema prisional, além de proteção de autoridades.