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Reeducandos cultivam alimentos orgânicos e favorecem a redução da poluição ambiental
Hoje, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Nesta data registramos uma ação de ressocialização de pessoas em privação de liberdade que tem relação com a preservação ambiental: o cultivo de hortaliças orgânicas em 40 unidades prisionais com a participação de 93 reeducandos. A gestão do secretário João Alves de Albuquerque tem incentivado a boa prática da produção de alimentos orgânicos que proporciona refeições balanceadas.
Reeducandos cultivam a terra sem agrotóxicos e colhem alimentos saudáveis para as refeições servidas nas prisões. Legumes, verduras, frutas brotam da terra adubada e irrigada e o excedente chega à mesa de pessoas cuidadas por organismos com fins filantrópicos.
Para os reeducandos, mais que produzir alimentos ricos em nutrientes, eles aprendem o ofício no trato com quatro elementos da natureza: terra, água, sol e ar e contribuem com a redução da poluição ambiental, protegem o solo.
Coentro, cebola, cebolinha, alface, melancia, mamão, acerola, romã, graviola, pitanga, pinha, abacaxi, pimenta, pimentão, batata, macaxeira, cenoura, abóbora, repolho, beterraba, rúcula, maxixe, quiabo, couve, feijão, manjericão, erva cidreira, capim santo, hortelã, arruda. Nessa variedade de cores, aromas e sabores, mentes e mãos praticam as habilidades da arte milenar de plantar e regam a esperança de colher bons frutos no retorno ao convívio social, quando a liberdade chegar.
Por: Josélio Carneiro de Araújo, policial penal e jornalista da Ascom/Seap