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Familiares de reeducandos têm assistência por meio de auriculoterapia

publicado: 22/09/2019 10h28, última modificação: 22/09/2019 10h28
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 O projeto piloto de auriculoterapia - estimulação mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular para aliviar dores e/ou tratar problemas físicos e psíquicos, teve início na manhã deste domingo (22), na Penitenciária Flósculo da Nóbrega, no bairro do Roger, em João Pessoa, com assistência a familiares de apenados, durante a visita social. Dezenas de familiares foram cadastrados e começaram o tratamento que dura algumas semanas. 

O secretário Sérgio Fonseca, da Administração Penitenciária, destacou a importância do projeto para a Seap e disse que o objetivo é que este método, que possibilita uma diminuição significativa das dores, possa contribuir com uma melhor qualidade de vida desses familiares.
A gerente executiva de Ressocialização da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), Ziza Maia, destacou que dentro dos eixos da ressocialização, um deles é a família. Hoje a gente está aqui no presídio do Roger para fazer o atendimento individualizado, a escuta, e dentro dos serviços ofertados a gente está com a parceria com a professora da UFPB, Socorro Trindade, ofertando auriculoterapia; aferição de pressão arterial, testagem rápida". Ziza Maia esclarece que as famílias de reeducandos podem procurar a Gerência de Ressocialização na Seap para possíveis encaminhamentos necessários.
A professora da UFPB, Maria do Socorro Trindade, explica que auriculoterapia é um tratamento complementar que ajuda a diminuir ansiedade, insônia, dores articulares e é feito com sementes de mostarda colocadas nos pontos específicos na orelha. Com sete dias as sementes são retiradas e outras são colocadas na outra orelha. Para se ter resultados a orientação é que sejam aplicadas cinco sessões.
A ação tem como parceiros a Pastoral Carcerária Católica e a Igreja Evangélica Universal. O bispo Miguel Soares revela acreditar sempre no começar de novo "mas a necessidade de que tenham pessoas de boa vontade, e uma ação como essa é relevante, importante para as famílias que estão aqui, surte efeito positivo, muito bom para o reeducandos que se encontram nesta unidade e quero dizer que estou aqui para ajudar".
A representante da Pastoral Carcerária Católica, Solange Mousinho avalia que a Pastoral busca dá assistência a pessoas que estão privadas de liberdade e pensamos exatamente na ressocialização dessas pessoas, com a catequese, temos também a remição de pena através da leitura, como acontece na penitenciária femina Maria Júlia Maranhão. Agora estamos dando apoio ao projeto de auriculoterapia. O atual coordenador da Pastoral Carcerária Católica é o padre Valdézio Nascimento.