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Campanha faz rastreio de Tuberculose/HIV em três presídios de João Pessoa

publicado: 17/12/2019 20h22, última modificação: 18/12/2019 09h22
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A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), em parceria com a Secretaria da Saúde, o Ministério Público Federal e Estadual, iniciou nesta terça-feira (17) a “Campanha de Rastreio de Tuberculose/HIV nas Unidades Prisionais da Capital”. A campanha foi realizada na Penitenciária Flósculo da Nóbrega (Roger), das 8h30 às 12h00. A equipe composta por cerca de 20 profissionais examinou 70 reeducandos previamente selecionados por apresentarem algum sintoma. Nesta quarta-feira (18) a ação acontecerá no Presídio Feminino “Júlia Maranhão”; e na quinta-feira (19) no presídio Sílvio Porto, ambos em Mangabeira.

Nas três unidades prisionais estão sendo feitos a coleta de Baciloscopia (escarro); Teste Rápido de HIV; atendimento odontológico; distribuição de preservativos masculinos e femininos e gel. O trabalho é realizado por equipes de saúde das unidades prisionais; equipes da Seap; coordenação de saúde do Sistema Prisional da SES; o Núcleo de Doenças Endêmicas e a equipe do Projeto “Prisões Livres de Tuberculose”.

Talita Lira, gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde e apoiadora do projeto Prisões Livres de TB, da FioCruz, junto do Departamento Penitenciário Nacional (Depen),  explica que “a campanha objetiva fazer o rastreio de casos novos de tuberculose como também identificar pessoas com HIV, tendo em vista que a tuberculose é uma doença oportunista do HIV”. A ação integra a campanha “Dezembro Vermelho”, de prevenção à Aids.

         Como a tuberculose é uma doença transmissível as pessoas privadas de liberdade têm o risco 28 vezes maior de adoecer, comparadas à população em geral. Talita Lira acrescenta que os reeducandos devem ficar atentos aos principais sinais e sintomas: febre, emagrecimento, tosse, então devem comunicar aos profissionais de saúde para que seja feita a coleta de material. “Nosso foco na campanha é informar ao privado de liberdade, diagnosticar e tratá-lo, porque tuberculose tem cura”, pontuou.

O diretor do presídio Flósculo da Nóbrega, Edmilson Alves de Sousa, avalia que a campanha é de suma importância e destaca que diariamente os reeducandos são acompanhados pela equipe de saúde com ações preventivas ou de tratamento.

O enfermeiro da unidade prisional, Everton da Costa Góis, informou que foi feita uma campanha e na triagem dos sintomáticos respiratórios observou-se que cerca de 70 pessoas deveriam ser examinados.

A tuberculose (TB) continua sendo um problema mundial de saúde pública, pois é registrada como umas das principais causas de mortalidade entre as doenças infecciosas. A coinfecção (tuberculose mais HIV) e a presença de bacilos (bactéria que causa a TB) resistentes tornam o cenário ainda mais complexo.

 

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