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Polícia Civil prende advogado suspeito de integrar grupo responsável por ataques a bancos na PB

publicado: 29/06/2020 15h48, última modificação: 29/06/2020 15h48

A Polícia Civil da Paraíba, através do trabalho investigativo da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) de Campina Grande – DRF/CG, em ação conjunta com uma Força-tarefa de policiais enviados para apurar crimes de homicídio ocorridos em Catolé do Rocha, prendeu no último sábado, 27, em Campina Grande, um advogado de 39 anos que teria ligação com organizações criminosas responsáveis por ataque a bancos e homicídios no Sertão do Estado.

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, 29, o delegado Diego Beltrão, da DRF-CG, disse que o suspeito já foi transferido para o 2º Batalhão de Polícia Militar, onde ficará à disposição da Justiça. Os delegados André Rabelo, superintendente da 2ª SRPC, e Demétrius Patrício, da DRF-CG também participaram da coletiva.De acordo com as investigações, o advogado é suspeito de ser um dos líderes da organização criminosa desarticulada na Operação Ladinos, deflagrada no sertão paraibano, no final do ano passado. Ficou evidenciado que, além de atuar na advocacia da organização criminosa, o advogado era o mentor intelectual da organização e o responsável pela aquisição de armas de fogo que eram utilizadas nas ações do grupo”, destacou.

No momento da prisão, ocorrida no bairro José Pinheiro, o advogado estava se preparando para fugir do Estado. “O suspeito foi preso em razão do cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Mista da Comarca de Pombal e estava em Campina se preparando para sair do Estado”, disse o delegado Demétrius Patrício, que também participou da coletiva. Segundo ele, a Operação Ladinos teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que praticou diversos assaltos a bancos e carro-forte nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, Resultando na prisão de 22 criminosos e apreensão de diversas armas de fogo de grosso calibre.

As investigações continuam e a Polícia Civil destaca que a participação da população através de denúncia anônima é muito importante para a resolução de casos como este. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia. Para tanto, bastar ligar para o número 197 (Disque-denúncia), cuja ligação é gratuita e garante anonimato do denunciante ou da denunciante.