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Paraíba tem 3ª menor taxa de letalidade policial do país
A Paraíba continua a ter um dos mais baixos índices de letalidade policial do país. É o que apontam os números divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Monitor da Violência, do Portal G1, segundo o qual a Polícia Militar e a Polícia Civil da Paraíba tiveram a 3ª menor taxa de mortes provocadas por ações policiais do Brasil em 2019, com 0,6 pessoas mortas em confronto com as polícias por cada grupo de 100 mil habitantes. O Estado também é o de mais baixa letalidade policial de todo Norte e Nordeste.
Os dados batem com o acompanhamento realizado pela Secretaria da Segurança e da Defesa Social do Estado (Sesds), por meio de seu Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace), cujos relatórios afirmam que houve uma redução de 14% no número de ocorrências de 2018 para 2019 (de 29 para 25 casos). Com esse resultado, segundo o levantamento nacional, a Paraíba fica atrás apenas do Distrito Federal (0,3) e Minas Gerais (0,5) quando o assunto é letalidade de policiais civis e militares. Na Paraíba em 2019, a Taxa de Letalidade foi de 0,62 pessoas mortes em confronto com as Polícias para cada grupo de 100 mil habitantes.
De acordo com o secretário Jean Nunes, titular da Sesds, o número referente à letalidade das polícias continua diminuindo em 2020, com menos 10% de ocorrências registradas no primeiro trimestre deste ano. “Continuamos com o direcionamento de estar nas ruas, aplicar a lei e enfrentar o crime, seguindo o que está na Constituição Federal. Já afirmamos e repetimos: as polícias da Paraíba não saem caçando, mas sim têm consciência do seu papel de enfrentamento à violência e promoção da paz social, de acordo com o nosso programa de Estado para a Segurança Pública que é o Paraíba Unida pela Paz”, afirmou o secretário.
Destaque no Fantástico – No mês de janeiro deste ano, a baixa letalidade da Polícia Militar e da Polícia Civil da Paraíba também foi destaque em matéria nacional do Fantástico, exibida na Rede Globo no dia 19 de janeiro. A reportagem de Sonia Bridi citou o Estado como uma das poucas unidades da federação onde o número geral de assassinatos caiu e as mortes por policiais permaneceram baixas. Os motivos apontados foram o treinamento dos integrantes das forças de Segurança, abrangendo tanto situações de risco quanto abordagens na rua, frisando a atuação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, assim como ações sociais desenvolvidas em localidades consideradas de risco.