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Volta em 2025
Paraíba se despede do Cena Nordeste Festival com saldo positivo
Foram muitos os adultos e muitas as crianças que compareceram nesse sábado (11) ao Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa, para o encerramento do primeiro de nove encontros do Cena Nordeste Festival, que tem o objetivo de promover a integração do Nordeste por meio de diferentes linguagens culturais. O evento é uma ação do Consórcio Nordeste e na parada em João Pessoa teve a coorganização do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult-PB).
Um dos pontos altos do dia, por exemplo, foi a apresentação do Circo Grock, do Rio Grande do Norte, que realizou uma espécie de aula sobre a história da arte circense sempre de forma bem-humorada, com os artistas realizando suas performances para um público maravilhado, que compareceu em bom número à Sala de Concertos Maestro José Siqueira.
Desde o início, o projeto era realizar essa troca de experiência com artistas de todo o Nordeste e, ao mesmo tempo, realizar uma interação com o público local. Sob essa e sob outras perspectivas, o objetivo foi positivo. “O Cena Nordeste Festival veio para ficar. Realizamos um primeiro encontro na Paraíba, realizaremos outros oito nas demais capitais do Nordeste ao longo do ano, e voltaremos em 2025. A experiência que tivemos neste fim de semana em João Pessoa mostra a potência que um festival desses representa”, destacou Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura da Paraíba e que atualmente representa a Paraíba na coordenação da Câmara Temática da Cultura do Consórcio Nordeste.
Mais cedo, naquele mesmo dia, o Cine Banguê abriu suas portas para o cinema do Piauí, com a exibição de quatro curta-metragens produzidos naquele estado. Foram exibidos “Álbum de Família”, de Milena Rocha; “Cidade entre Rios”, de Leonardo Mendes e Weslley Oliveira; “Gorete Canivete”, de Rivanildo Feitosa; e “Encarnado”, de Otávio Almeida e Ana Clara Ribeiro.
Foi realizada também, pela manhã, a apresentação de cultura popular do grupo “Cacuriá de Dona Teté”, que veio do Maranhão para mostrar a sua dança e a sua música para o público da Paraíba. Da mesma forma como foi realizada a apresentação de dança “Deste Nór”, de Sergipe.
Para Bia Cagliani, presidenta da Fundação Espaço Cultural, que recebeu o evento em João Pessoa, o objetivo principal de festivais como esse é “ocupar espaços”, fazer com que a cultura e a arte tenham onde se expressar. “Foi potente demais reunir tantos artistas, de tantos estados diferentes, num mesmo local”, resumiu.
O encerramento da festa, na noite de sábado (11), foi com música. Pela programação oficial, a banda baiana Roça Sound se apresentaria no Teatro de Arena, mas problemas logísticos de última hora impediram o embarque dos artistas para a Paraíba.
Diante do impasse, o Consórcio Nordeste e o Governo da Paraíba agiram rápido e convocaram Escurinho para o show de encerramento. No fim de tudo, foi uma apresentação envolvente que marcou a despedida do Cena Nordeste Festival de João Pessoa.
A próxima parada é em Maceió, nos dias 7 e 8 de junho. Depois, o Cena Nordeste passa ainda por São Luís (5 e 6 de julho), Teresina (2 e 3 de agosto), Recife (31 de agosto e 1º de setembro), Natal (21 e 22 de setembro), Aracaju (11 e 12 de outubro), Fortaleza (16 e 17 de novembro) e Salvador (7 e 8 de dezembro).