Estudantes do Ouse Criar/ PTHI mostram suas soluções para turismo e cidades

Renato Félix

Seis equipes foram premiadas pela banca avaliadora dos projetos do Ouse Criar/ Parque Tecnológico Horizontes de Inovação no encerramento da segunda edição do programa. Os estudantes apresentaram seus projetos, nascidos a partir de ideias inovadoras, no auditório do Sebrae, durante a tarde da quarta-feira, dia 22, com soluções para diversos problemas enfrentados pelas cidades onde vivem, nos eixos “Turismo” e “Cidades Criativas”.

No eixo de turismo, a equipe vencedora foi a Viva Porto, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Antônia Rangel de Farias, do bairro da Torre, em João Pessoa. A ideia da equipe é produzir um flyer impresso em papel semente para distribuição aos visitantes da comunidade ribeirinha do Porto do Capim, como uma ação didática e de divulgação do projeto de turismo de base comunitária do local.

No eixo de cidades criativas, a equipe vencedora veio de Campina Grande. A equipe UneArte é da Escola Cidadã Integral Técnica Professor Bráulio Maia Júnior, do bairro Dinamérica, e seus focos de intervenção foram a Vila do Artesão e Casa do Artesão. UneArte também é o nome do aplicativo que visa melhora a visibilidade do artesanato da cidade. O app pretende ser uma “vitrine digital”, catalogando produtos e servindo como ponte entre produtor e consumidor.

As escolas das duas equipes vencedoras recebem, cada uma, R$ 15 mil que serão destinados à compra de material de tecnologia para apoio didático-pedagógico. As escolas das equipes que terminaram em segundo lugar recebem R$ 10 mil e as dos terceiros lugares, R$ 5 mil, para serem revertidos para o mesmo fim.

No eixo Cidades Criativas, o segundo lugar ficou com a equipe Me Mostra Campina, da ECIT Doutor Elpídio de Almeida, e o terceiro com a equipe BTechgreen, da Escola Estadual Poeta Carlos Drumond de Andrade, ambas em Campina Grande. No eixo Turismo, o segundo lugar ficou com a equipe Porta do Sol, do Centro Educacional de Inovação e Tecnologia (Inotech), e o terceiro lugar ficou com a equipe Abá, da Escola Estadual Técnica de Arte, Tecnologia e Economia Criativa, ambas em João Pessoa.

“O evento, o encerramento de uma trilha de formação de jovens do ensino médio em atividades empreendedoras e inovadoras, como sempre é muito estimulante”, conta Rubens Freire, secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que participou da comissão julgadora. “Entre esse momento e o sonho realizado de uma empresa bem sucedida há várias etapas a serem cumpridas”.

Da próxima etapa, todas as equipes participantes – foram dez ao todo, oriundas das 1ª e 3ª gerências regionais de ensino – participam: é o programa de incubação do Parque Tecnológico Horizontes de Inovação. Após o envio do relatório final dos oito meses no Ouse Criar, elas entram na fase de otimizar esse processo de criação de novos produtos e novas startups.

“Estamos cumprindo uma etapa preliminar importante: a mobilização da juventude para problemas das cidades”, comenta o secretário, que lembra que ofertar esse tipo de ambiente deve ser responsabilidade dos governos.