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Hospital de Catolé do Rocha debate temática do Setembro Amarelo com funcionários

publicado: 14/09/2023 11h15, última modificação: 14/09/2023 11h15
Hospital Catolé do Rocha

O Hospital Dr. Américo Maia de Vasconcelos, em Catolé do Rocha, que integra a Rede Hospitalar da Paraíba, iniciou, nesta quarta-feira (13), uma série de debates com funcionários sobre o suicídio. A ação faz parte da campanha Setembro Amarelo e os diálogos ocorrerão de forma setorizada. O primeiro setor a participar da agenda foi a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A psicóloga da unidade, Andrea Freitas, reforça que o Setembro Amarelo é um mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio e destaca a importância de falar abertamente sobre o assunto com os funcionários. “Essa questão precisa ser abordada de forma direta e sem preconceitos. Estamos conscientizando nossa equipe a oferecer apoio às pessoas que enfrentam problemas emocionais e de eliminar o estigma associado à saúde mental”, destacou ela.

A Técnica de Enfermagem, Betânia Ribeiro, foi uma das profissionais que participou deste primeiro diálogo. Atuando no hospital há dois anos e há 16 prestando serviço na rede estadual de saúde, ela achou muito importante essa abordagem. “Nós trabalhamos num ambiente de muita tensão, lidando com vidas e achei muito interessante esse momento e também muito produtivo. Houve depoimentos, desabafos, enfim, tratar esse tema é muito importante e essa é a primeira vez que a gente aborda essa questão em nossa unidade, desta forma. Eu gostei muito”, afirma a profissional.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio, anualmente, no mundo. No Brasil, em média, 38 pessoas tiram a própria vida todos os dias. A ação de conscientização, que tem apoio da direção geral do hospital, acontecerá até o final do mês. “Muito mais que números, são vidas que poderiam ser salvas com um diálogo, uma ajuda, um acolhimento. O suicídio tornou-se um problema de saúde pública e quanto mais a gente abordar esse assunto sem preconceitos, mais a gente pode ajudar as pessoas”, afirma a diretora geral do hospital, Jaqueline de Andrade.