Cerest-PB participa do 1º Seminário Estadual de Enfrentamento ao Trabalho Infantil da Paraíba

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), representada pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Paraíba (Cerest-PB), participou, no último dia 12 no Auditório da Reitoria da UFPB, do lançamento da Campanha Estadual de Enfretamento ao Trabalho Infantil da Paraíba, promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano. Com o tema "Toda criança e adolescente precisa estudar e brincar!", o I Seminário Estadual de Enfretamento ao Trabalho Infantil da Paraíba teve a contribuição da diretora-geral do Cerest-PB, Celeida Maria Barros, como debatedora na mesa do evento.

O seminário contou com a presença de diversas instituições e profissionais engajados no enfrentamento ao combate ao trabalho infantil, como o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), professores da UFPB, técnicos da AEPTI-SEDH, gestores municipais, representantes de entidades socioassistenciais, o Sistema da Justiça e Conselheiros Tutelares. Essa união de esforços é fundamental para enfrentar e erradicar essa prática.

Para a diretora-geral do Cerest-PB, Celeida Maria Barros, o trabalho infantil é uma realidade que precisa ser enfrentada de forma efetiva. "O trabalho infantil é uma terrível realidade que prejudica o direito das crianças ao lazer e à cultura, uma vez que impede que elas brinquem e se divirtam. Além disso, o trabalho infantil afeta gravemente o direito à educação, comprometendo o desenvolvimento físico e mental das crianças”, relatou.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil é entendido como um trabalho que priva a criança de sua infância, seu potencial e sua aprendizagem, além de ser prejudicial para o seu desenvolvimento físico e mental.

Em caso de denúncias anônimas, relacionadas ao trabalho infantil, a população deve entrar em contato telefônico, através do Disque 123, ou procurar os Conselhos Tutelares mais próximo da sua região para registrar a violação aos direitos da criança e do adolescente. Esses órgãos são responsáveis por receber e encaminhar os casos, garantindo a proteção e os direitos das crianças envolvidas.