Notícias

Cerest-PB participa da Campanha “Coração Azul” que previne e combate ao trabalho escravo

publicado: 31/07/2023 11h43, última modificação: 31/07/2023 11h43
1 | 3
2 | 3
3 | 3
Cerest1
Cerest2
Cerest3

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Paraíba (Cerest-PB), em parceria com o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), realizou ação de panfletagem no terminal rodoviário Severino Camelo em João Pessoa, nesta quinta-feira (27), em atividade educativa para a prevenção, conscientização e combate ao trabalho escravo da Campanha Coração Azul que tem a mensagem “Não feche os olhos para esse crime! Denuncie”.

 

De acordo com a diretora-geral do Cerest-PB, Celeida Maria Barros, a campanha de combate ao trabalho escravo é muito importante para dar visibilidade ao tema, dessa forma as pessoas passam a saber o que significa uma situação de trabalho análoga à escravidão e ficam alerta para não se tornarem vítimas. “Estamos nos terminais rodoviários fazendo abordagem com os passageiros, na chegada e saída dos ônibus, com o objetivo de combater e prevenir o trabalho escravo contemporâneo, que é diferente do trabalho escravo de antigamente. Hoje são oferecidos aos trabalhadores mais carentes e com menos instrução, uma oportunidade de trabalho na área rural, mas quando eles chegam ao local, se deparam com uma realidade totalmente diferente da que foi prometida, desse modo esses trabalhadores só acumulam dívidas e terminam ficando escravos dos débitos que nunca conseguem pagar”, explicou.

 

A grande maioria dessas situações de trabalho escravo, as pessoas são submetidas a uma carga horária de trabalho de, no mínimo, 12 horas por dia e esses trabalhadores ficam escravos sem saber como sair da situação. Há também os trabalhos escravos domésticos, no qual meninas do interior do estado são recrutadas, recebem promessas de acesso à escola e de direitos trabalhistas, mas quando chegam às casas se deparam com uma realidade bem diferente da prometida, como é o caso de não tem direito a socialização com outras pessoas.

 

Dessa forma, o MPT-PB, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e os Cerests fazem ação de resgate de trabalhadores que são retirados desses ambientes e recebem apoio em questões relativas à saúde, em possíveis oportunidades de trabalho e outros encaminhamentos para alguns serviços sociais ofertados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH).

 

Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia sobre trabalho escravo, entrando em contato diretamente com os Cerests, no site do MPT-PB (www.mpt.mp.br), através do Disque 100 ou pelo WhatsApp do MPT-PB (83) 3612-3128.