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Central de Transplantes da Paraíba promove curso de atualização sobre diagnóstico de morte encefálica e transplante de órgãos e tecidos em Patos
Nesse último fim de semana, a Central de Transplantes da Paraíba realizou um curso de atualização voltado para profissionais médicos que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e serviços de Urgência e Emergência. O evento, que aconteceu na cidade de Patos, teve como objetivo aprofundar conhecimentos sobre o diagnóstico de morte encefálica e os procedimentos relacionados ao transplante de órgãos e tecidos.
O curso contou com uma programação que incluiu tópicos fundamentais, como o conceito de morte encefálica, os fundamentos éticos e legais da determinação deste estado, além da metodologia de diagnóstico. Os participantes puderam discutir as particularidades do exame físico em casos de morte encefálica, com o intuito de garantir que todos os critérios necessários sejam rigorosamente seguidos.
Na segunda parte do curso, o foco se voltou para temas como a comunicação em situações críticas, avaliação e seleção de potenciais doadores de órgãos, e diretrizes de manutenção do potencial doador.
O coordenador médico da Central de Transplantes, Thiago Catão, coordenou o curso e destacou a importância de levar a especialização para outras regiões da Paraíba. “Foi a segunda edição da Capacitação em Diagnóstico de Morte Encefálica. Nessa ocasião, realizada na cidade de Patos, nossa preocupação foi levar a educação continuada para todo o estado da Paraíba. Mais que isso, o curso ofereceu ao participante as ferramentas éticas e legais necessárias para torná-lo apto para a realização desse diagnóstico,”detalhou.
A residente em medicina Byanca Arruda, enfatizou a importância do curso. “Eu achei de extrema importância, e vi tudo o que precisava para aplicar a minha prática. Acredito que todo profissional médico precisa fazer esse curso, principalmente os que lidam com urgência e emergência, que lidam com pacientes críticos, “pontuou.
A Central de Transplantes da Paraíba, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (SES), é responsável por viabilizar a logística entre a doação dos órgãos e a chegada aos pacientes que necessitam.