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Vendas do varejo paraibano fecham 1º semestre com crescimento de 4,1%, revela IBGE

publicado: 11/08/2021 16h35, última modificação: 11/08/2021 16h35

Apontando retomada, o volume de vendas do varejo paraibano fechou o primeiro semestre com crescimento de 4,1% sobre igual período do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já no ano passado, devido aos efeitos da pandemia, o primeiro semestre havia fechado com queda de 1,8%, a menor queda do Nordeste, enquanto o País registrou queda de 3,2%.  

Outro indicador positivo da Paraíba foi que no mês de junho as vendas do comércio da Paraíba sobre o mesmo mês do ano anterior expandiram acima de dois dígitos (11,9%) contra uma média de 6,3% do varejo nacional, enquanto as vendas de junho sobre maio deste ano ficaram estáveis (0,1% indicador da Paraíba), mas no País houve um recuo de 1,7%.

Na comparação com os seis meses de 2020, o indicador do comércio da Paraíba apresentou três meses (abril, maio e junho) de crescimento e os outros três meses de queda: janeiro, fevereiro e março. O mês de melhor desempenho no primeiro semestre foi abril (20,4%) e o pior fevereiro (-7,9%), mas o segundo trimestre apresentou altas seguidas: abril (20,4%), maio (9,9%) e junho (11,9%).   

Comércio ampliado – O comércio varejista ampliado da Paraíba, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material e construção, apresentou expansão de 13,8% no primeiro semestre, índice superior à média do País (12,3%) no segmento.  No primeiro semestre do ano passado, o comércio ampliado paraibano havia registrado queda de 6,4%. No mês de junho, o comércio ampliado paraibano também expandiu 19,6% o volume de vendas sobre o mesmo mês do ano passado.  

“Tivemos semestres destacados. Devido às novas ondas e elevação de contaminação na pandemia, houve novas restrições que aconteceram ao longo do primeiro semestre de 2021 em relação à abertura de lojas físicas e horário de funcionamento. Isso tudo foi um cenário mais ou menos o espelho, sobretudo, no segundo trimestre de 2020, porque acaba por restringir a oferta dessas lojas e afetando a receita dessas empresas que tiveram essas restrições. Isso aconteceu nos dois semestres, mas com amplitude menor agora no primeiro semestre de 2021”, revelou o gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, que fez ponderações sobre a elevação da Taxa Selic pelo Banco Central, que reduz o volume de crédito, e a pressão inflacionária, que tira o poder de compra, que pode ter afetado um melhor desempenho do setor varejista no semestre.