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Varejo paraibano cresce 10,6% em outubro, revela IBGE

publicado: 10/12/2020 18h38, última modificação: 10/12/2020 18h38

Com o quarto mês consecutivo de expansão, o volume de vendas do varejo paraibano registrou crescimento de 10,6% em outubro sobre o mesmo período do ano passado, segundo Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto mês seguido de alta acima de dois dígitos. Os meses de julho (11,6%), agosto (16,1%), setembro (12,7%) tiveram também forte expansão acima de dois dígitos. A Paraíba também apresentou alta nas vendas de outubro sobre setembro de 2,3%, bem acima da média nacional (0,9%).

No acumulado de janeiro a outubro, o varejo paraibano não apenas zerou as perdas das vendas no ano, mas já acumula elevação de 4,1% sobre o mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a outubro, é o sexto melhor resultado do País e um dos três estados do Nordeste que apresentam alta no indicador sobre o ano passado, ao lado do Maranhão (6,9%) e do Piauí (4,8%). Os outros cinco estados da Região continuam acumulando no negativo no ano.   

Comércio ampliado segue crescendo – O cenário do comércio varejista ampliado da Paraíba, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, também registrou alta pelo quarto mês consecutivo sobre o ano anterior. Em outubro, o índice foi de 9,4% sobre o ano passado, acima novamente da média nacional (6%). Nos meses de julho (8,8%) e agosto (8,8%), as taxas de crescimento foram iguais, enquanto setembro foi de 8,2%. 

Frente a outubro de 2020, houve resultados positivos em 26 das 27 Unidades da Federação. As maiores altas foram Piauí (23%), Acre (18,2%); Maranhão (17,8%); Rondônia (17,5%), Amazonas (15,4%). A Paraíba teve o 12º maior índice do País (12,8%) também acima do nacional (8,3%). 

Avaliação do índice – De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, “esse resultado de outubro mostra um repique para cima, que precisamos ter cuidado para avaliar como uma retomada da aceleração. No mínimo, mostra um folego da economia num patamar que já estava alto”. Segundo o gerente, os principais fatores de influência no atual desempenho do comércio são a oferta maior de crédito, juros mais baixos, e a renda extra do Auxílio Emergencial.