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Transferência rápida pelo transporte aeromédico para o Hospital Metropolitano salva vida de paciente com infarto
Um paciente de 44 anos teve a sua vida salva após sofrer um infarto agudo do miocárdio, no último sábado (27), graças ao transporte aeromédico – pertencente ao Programa Coração Paraibano implantado pelo Governo da Paraíba –, que encurtou o tempo da viagem de Mari para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na região metropolitana de João Pessoa, que faz parte da rede estadual de saúde.
Com dor torácica, náuseas e sudorese, o paciente foi até a Unidade Mista de Mari, onde foi constatado o infarto agudo do miocárdio e solicitada a transferência para a unidade hospitalar gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde, referência em cardiologia na Paraíba e coordenadora do Programa Coração Paraibano.
Chegando ao Hospital Metropolitano, ele foi atendido pelos médicos cardiologistas Rodolfo Almeida e Gutemberg Dantas. Após passar por alguns exames, o paciente foi submetido a uma angioplastia e segue internado em estado estável, consciente e orientado.
Coração Paraibano – O programa conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.
O protocolo do atendimento direciona os pacientes que sofreram um infarto a um hospital mais próximo para realizar a trombólise. A regulação é feita pela Central Estadual de Regulação, que é a gestora dos leitos de cardiologia de toda a Paraíba. O paciente também poderá ser regulado para uma unidade coronariana para realizar o cateterismo de urgência e terá prioridade zero nas regulações.