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Setor de serviços da Paraíba tem 3º maior crescimento do País, revela IBGE

publicado: 12/05/2022 14h41, última modificação: 12/05/2022 14h43

O setor de serviços na Paraíba apresentou expansão de 8,7% em março sobre fevereiro, alcançado a terceira maior taxa do País no indicador. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (12), mostra que o crescimento da Paraíba ficou atrás apenas do Distrito Federal (10,3%) e de Sergipe (8,8%), mas bem acima da média nacional (1,7%).

Na comparação de março sobre o mesmo mês do ano passado, o volume de serviços prestados na Paraíba cresceu acima de dois dígitos (15,1%), índice também que ficou acima da média nacional (11,4%). No acumulado de janeiro a março, a taxa paraibana apresenta elevação de 7,3%.

 Apesar da alta dos juros e da inflação persistente tirar o poder de compra e de consumo das famílias, afetando as perspectivas para o crescimento da economia em 2022, todas as cinco atividades investigadas pela pesquisa do IBGE cresceram no mês, com destaque para os transportes, para os serviços de informação e comunicação e serviços prestados às famílias. Das cinco grandes atividades, somente os serviços prestados às famílias não superaram o patamar pré-pandemia. 

"Isso ocorre por causa da magnitude do impacto que esse setor sofreu com a necessidade de isolamento social, diminuição do deslocamento das pessoas e fechamento total ou parcial dos serviços considerados não essenciais”, lembra o gerente da pesquisa do setor de Serviços do IBGE, Rodrigo Lobo.

Ele acrescentou que “o índice de atividades turísticas avançou e o indicador vai na esteira de serviços prestados às famílias e transportes, crescendo também em março, muito influenciado pela alta de transportes aéreos, restaurantes, hotéis e serviços de bufê”, destacou o pesquisador.

TAXA DE CRESCIMENTO DO SETOR DE SERVIÇOS EM MARÇO

ESTADOS

 CRESCIMENTO %

Distrito Federal 

            10,3%

Sergipe 

              8,8% 

PARAÍBA  

              8,7% 

Minas Gerais  

              6,4% 

Alagoas   

              6,0% 

Ceará   

              4,0% 

Santa Catarina  

              4,2%

Bahia  

              3,6% 

Goiás 

              3,2% 

São Paulo  

              2,7% 

Rio Grande do Norte  

              2,7% 

Rio Grande do Sul  

              2,6% 

Pernambuco  

              2,4% 

Piauí  

              2,4% 

Pará  

              1,6% 

Espírito Santo  

              1,2% 

Paraná  

              1,1% 

Amazonas  

              1,1% 

Rio de Janeiro  

              1,0% 

Mato Grosso do Sul  

              0,9% 

Amapá  

              0,9% 

Roraima  

              0,3% 

Rondônia   

              0,1% 

Maranhão  

              0,1% 

Tocantins  

             -0,2% 

Acre  

             -1,3% 

Mato Grosso 

            -3,0% 

BRASIL

             1,7%

FONTE:IBGE