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Setor de serviços da Paraíba cresce 6,4% no primeiro semestre, revela IBGE
Com sinais de recuperação, assim como no comércio, o setor de serviços da Paraíba fechou o primeiro semestre com crescimento de 6,4% sobre igual período do ano passado, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No mês de junho, último período deste primeiro semestre avaliado pelo indicador, a Paraíba registrou a maior taxa de crescimento, no período da pandemia, com alta expressiva de 23,7% sobre o mesmo mês do ano anterior, índice superior ao do País (21,1%).
No desempenho dos seis meses, o indicador do setor de serviços da Paraíba registrou recuperação no segundo trimestre com expansão acima de dois dígitos na comparação com 2020. Os meses de abril (18%), maio (17,6%) e junho (23,7%) apresentaram os melhores desempenhos no primeiro semestre.
Na comparação de junho sobre maio, o crescimento paraibano foi de 5,4%, contra 1,7% da média nacional, reiterando outros indícios de recuperação do setor no Estado. Por estado, 23 dos 27 registraram crescimento no volume de serviços em junho ante maio. Em relação às taxas desse período, a Paraíba registrou a terceira maior do País, empatando com Rio de Janeiro e Pernambuco com o mesmo índice 5,4%.
De acordo com o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), Rodrigo Lobo, essa foi a taxa semestral "mais alta de toda a série, iniciada em 2012, devido à baixa base de comparação". O crescimento semestral foi acompanhado por todas as grandes atividades pesquisadas e em mais da metade (63,3%) dos 166 tipos de serviços investigados. “Até o acumulado de maio, apenas os serviços prestados às famílias (bares e restaurantes e meios de hospedagem, etc.) estavam no campo negativo. Com as informações de junho, esse segmento se juntou aos demais no campo positivo. Todos cresceram em qualquer comparação”, destacou Lobo.
Empresas do setor beneficiadas – O Governo da Paraíba anunciou, em março deste ano, novas medidas econômicas para beneficiar o universo de 93% das empresas do Simples Nacional do Estado em diversos segmentos, como forma de mitigar os efeitos da pandemia no segmento econômico do Estado. As empresas do segmento de bares, restaurantes, lanchonetes e similares, incluídas no setor de serviços, por exemplo, tiveram três meses de isenção no recolhimento do ICMS (de abril, maio e junho deste ano) como forma de ajudar o caixa e os custos das empresas, além de manutenção dos postos de trabalho.