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Profissionais de saúde da Atenção Primária recebem qualificação sobre manejo de pacientes com dengue, zika e chikungunya

publicado: 13/02/2023 16h37, última modificação: 13/02/2023 16h37
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta segunda-feira (13) pela manhã, a segunda qualificação de 2023 sobre manejo de pacientes com dengue, zyka e chikungunya, para os profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária dos 64 municípios que compõem a 1ª Macrorregião de Saúde. O primeiro manejo aconteceu na segunda-feira passada (06), para médicos e enfermeiros da rede hospitalar e UPAs. As duas qualificações aconteceram no auditório de Terapia Ocupacional, da UFPB, Campus I, em João Pessoa.

“Fazer junto com a população, conhecer a vulnerabilidade das comunidades, planejar e colocar em prática as ações para que as notificações dessas doenças diminuam, são algumas das funções da Atenção Primária. Investir na prevenção é uma estratégia fundamental para o controle dessas arboviroses”, disse a gerente operacional de Atenção Primária da SES, Débora Arruda.

“A nossa intenção é que cada profissional que participou do manejo seja um multiplicador, em seus municípios, dos conhecimentos dos dados oficiais que vão subsidiar as tomadas de decisões dentro dos seus territórios”, falou a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES, Fernanda Vieira.

De acordo com a programação, foram apresentados o fluxo de investigação de óbito suspeito de arboviroses; informações sobre o Levantamento Rápido de Índices de Aedes Aegypti – LIRAa e detalhes técnicos sobre armazenamento, conservação, identificação e transporte das amostras enviadas pelos municípios e analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen – PB).

Ainda teve a palestra sobre manejo adequado do paciente pelo infectologista Tiago Gomes. Foram abordados temas desde conceitos para suspeita de casos de arboviroses, diferenças entre elas, classificação de risco e tratamento adequado, o que evita o agravamento e, consequentemente, o óbito do paciente.

O enfermeiro e agente comunitário de saúde (ACS) do Riachão, Cícero Guedes, elogiou a iniciativa do manejo. “As doenças estão sempre evoluindo e precisamos de novos conhecimentos para combatê-las, inclusive com o envolvimento da população, afinal de contas, tudo parte do combate ao mosquito Aedes aegypty, que é uma missão de todas as pessoas”, pontuou.

Dados - De acordo com o segundo Boletim Epidemiológico de 2023, são 342 casos prováveis de dengue; 62 casos de chikungunya e não houve registro de caso de zyka, até o momento. O baixo número de casos prováveis ocorre porque a Paraíba ainda não está no período sazonal.

Em 2022, foram registrados 27.939 casos de dengue; 18.816 de chikungunya e 623 de zyka. Quanto aos óbitos, foram registrados 22 por chikungunya e nove por dengue. Já em 2023, até o momento, não há confirmação de óbitos por arboviroses, no entanto, há um óbito em investigação para chikungunya, em Pombal.

Segundo o 1º Levantamento Rápido de Índices de Aedes Aegypti – LIRAa, realizado no período de 09 a 13 de janeiro de 2023, foram registrados 33 municípios em situação de risco e surto; 124 em situação de alerta e 66 em situação satisfatória.