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Profissionais de saúde da Atenção Básica e unidades prisionais são qualificados sobre hanseníase
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES, promoveu, nesta quinta-feira (19) pela manhã, uma qualificação para profissionais da Atenção Básica e Unidades de Saúde Prisionais - enfermeiros, médicos, fisioterapeutas. A capacitação está dentro da programação da Campanha Janeiro Roxo com o tema “conscientização sobre hanseníase na comunidade para busca ativa de novos casos e vigilância de contatos”.
De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES, Anna Stella Pachá, esta é apenas uma etapa das ações no sentido de mobilizar os profissionais de saúde em direção à hanseníase. “É importante ressaltar que este trabalho vem acontecendo desde outubro de 2022 para sensibilizar os profissionais de saúde quanto ao plano de enfrentamento da hanseníase e pactuações para 2023 nas ações de saúde municipais”, disse.
Dentro da programação estadual do Janeiro Roxo, na semana passada, houve a atualização com os Agentes Comunitários de Saúde - ACS para que todos estejam sensibilizados e possam fazer uma ação conjunta dentro das comunidades para uma busca ativa por pessoas que, porventura, deixaram de ser vistas durante a pandemia. “Para se ter um ideia do que a pandemia provocou nessa área, em 2019, foram 611 casos detectados com hanseníase e em 2022, até agora, são 387”, pontuou.
Nesta sexta-feira (20), às 9h, terá a reinauguração da oficina de calçados para hanseníase do Complexo Hospitalar Clementino Fraga (CHCF) e nos dias 30 e 31, respectivamente, em Santa Rita e Cabedelo, acontecerá a Campanha educativa “Hanseníase na comunidade” para busca ativa de casos.
A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.