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Primeira-dama do Estado acompanha artesãos em feira nacional, em Minas Gerais, e destaca apoio ao artesanato paraibano
A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Ana Maria Lins, acompanha 18 artesãos que participam da 35ª edição da Feira Nacional de Artesanato, que é realizada em Belo Horizonte (MG) até este domingo (8). A secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Rosália Lucas, e a gestora do programa, Marielza Rodriguez, entre outros auxiliares, também integram a comitiva, responsável por todo o suporte técnico aos artesãos paraibanos, desde a logística da viagem até a organização dos produtos nos estandes, enriquecendo ainda mais o evento com verdadeiras obras de arte em madeira, cerâmica, labirinto, crochê e bordado — apenas para citar alguns exemplos.
Considerada uma das maiores da América Latina, a Feira Nacional de Artesanato é um evento importante para os artesãos paraibanos, pois é o último do qual eles participam antes do 39° Salão do Artesanato Paraibano, que será realizado de 10 de janeiro a 2 de fevereiro na orla marítima de João Pessoa – esta edição homenageará o papel. Com o tema "Qual o seu papel", a feira paraibana abordará a riqueza da tipologia na confecção de inúmeras peças artesanais e no seu potencial sustentável.
Ao falar da participação dos artesãos paraibanos na Feira Nacional de Artesanato, a primeira-dama do Estado destacou: “Eu tenho certeza de que, durante esses dias de feira, vamos ter a oportunidade de fazer excelentes negócios e grandes encomendas, levando daqui a sensação de dever cumprido. A Feira Nacional de Artesanato, que nesta edição homenageia os Vales de Minas, é a oportunidade de nosso artesanato ser divulgado ainda mais e de geração de renda para muitas famílias, já esses artesãos também representam cooperativas”, observou Ana Maria Lins.
“Em janeiro, lá em João Pessoa, na praia e em pleno verão, vai ser realizada a 39ª edição do Salão do Artesanato Paraibano, que vai homenagear os artesãos que trabalham com o papel. Quer dizer, seja com os nossos eventos ou incentivando a participação dos nossos artesãos e artesãs em feiras nacionais, como essa de Minas, o Governo do Estado segue cumprindo o compromisso assumido ainda em 2019: fortalecer o artesanato paraibano e melhorar a vida de centenas de famílias que enxergam no artesanato suas raízes, mas também oportunidade de emprego e renda”, acrescentou Ana Maria Lins.
A secretária da Setde, Rosália Lucas, pasta à qual o PAP é vinculado, ressaltou a grande estrutura paraibana na Feira Nacional de Artesanato. “Temos uma forte presença da Paraíba, pela primeira vez com dois estandes, com a maior presença de artesãos, com diversas tipologias de várias regiões da nossa Paraíba. A participação dos artesãos paraibanos em um evento desse porte fecha com chave de ouro um ano de investimentos, de participação em eventos nacionais e também fora do País – em outubro deste ano o artesanato paraibano representou o Brasil no Salão Internacional de Artes da França. Tudo isso significa uma forte política pública em prol desse segmento, segundo determinação do governador João Azevêdo e do olhar atento da nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins.
Para Marielza Rodriguez, a forte presença da Paraíba na feira de Minas demonstra, mais uma vez, o compromisso do Governo do Estado com o artesanato. “Mais uma vez, a Paraíba é destaque aqui em Minas, resultado de uma união de esforços do governador João Azevêdo, da nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins, e de parceiros muito importantes em tudo isso – o Sebrae nacional e o Sebrae-PB. São 120 metros quadrados que foram cedidos, enriquecendo ainda mais este evento com o autêntico artesanato paraibano: bordado, crochê, macramê, madeira, tecelagem. A Feira Nacional de Artesanato vai até domingo, mas já podemos comemorar”, comentou.
A Feira Nacional de Artesanato integra o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e, nesta edição, homenageia os Vales de Minas – Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce, além dos municípios que rodeiam o Rio São Francisco.
Gestora de Artesanato do Sebrae nacional, Durcelice Mascene observou que a importância de uma feira desse porte está no contato do artesão com o público. “Esse momento, do contato do artesão com o mercado, para conhecer as melhores experiências, para comercializar o seu produto, é fundamental. Nós trabalhamos com o artesão toda a liderança, a gestão do negócio dele, de toda a inovação do produto. E esse momento serve para o artesão ver a receptividade do mercado com relação ao seu produto”, explicou.
Organizadora da Feira Nacional de Artesanato, Tânia Machado elogiou a qualidade do artesanato paraibano. “A feira é linda, é muito visitada, é muito esperada porque a qualidade dos produtos dos artesãos é o que faz da feira um sucesso. E a Paraíba é fora de série! Eu sou apaixonada pelo artesanato de vocês. Eu falo que vocês não fazem 'para'; vocês fazem 'com'. E isso é muito importante para a autoestima e a dignidade do artesão”, afirmou, fazendo referência ao modelo de união adotado nas políticas públicas para fortalecer o segmento paraibano.
Expectativas dos artesãos - Com diversas edições da Feira Nacional de Artesanato no currículo, a labirinteira Terezinha Matias, de Riachão de Bacamarte, foi enfática ao falar da importância da feira de Minas: “Eu participo dessa feira de Minas há muitos anos. E, para mim, é uma das melhores. Por isso, preparei toalha de banquete em bainha aberta em linho, toalhas de labirinto, panos de bandeja, guardanapo e jogo americano. Neste ano, trouxe também muitos vestidos e tenho a expectativa de que vai ser uma feira muito boa”, observou.
Cristiane Almeida, da tipologia tecelagem, participa pela primeira da feira de Minas. No entanto, o sentimento que nutre é o mesmo da experiente Terezinha Matias. “Essa feira está sendo excelente, e quero agradecer ao Governo da Paraíba por estarmos neste espaço, um local bem divulgado, bem movimentado — estamos vendendo bem, nosso estande está bem organizado, bem bonito. E as expectativas não poderiam ser melhores”, acrescentou.
Pela primeira vez em uma feira nacional, as expectativas da crocheteira Mauriluce Paulino já foram superadas. “Essa experiência está sendo maravilhosa, com vendas que estão superando o que eu imaginei. Nosso estande está sendo muito bem comentado, porque está muito bem organizado, de uma forma que valorizou muito o nosso trabalho. Isso tem nos ajudado muito. Só queria agradecer ao PAP, que tem feito um trabalho maravilhoso com a gente”, concluiu.
Os artesãos paraibanos que participam da Feira Nacional de Artesanato estão divididos da seguinte forma: 14 foram selecionados por meio de edital de chamamento público e quatro participam do evento de forma independente.