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Presidente do Consórcio Nordeste defende integração de ações entre estados e o governo federal para promover desenvolvimento regional e fortalecer políticas públicas

publicado: 27/01/2023 16h05, última modificação: 27/01/2023 16h05
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O presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) e governador da Paraíba, João Azevêdo, defendeu, nesta sexta-feira (27), em encontro dos chefes de Executivos estaduais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, investimentos integrados entre os governos estaduais e federal voltados para o desenvolvimento da região, que tem se destacado nos últimos anos na geração de energias renováveis, atração de indústrias e fortalecimento de diversas cadeias produtivas.

“O Nordeste, que era visto antes como símbolo de seca e atraso econômico, deu lugar a uma região próspera, em franco crescimento econômico e com enorme potencial de desenvolvimento sustentável. Por isso, precisamos pensar e agir de forma conjunta para que projetos estruturantes de infraestrutura rodoviária, ferroviária e de segurança hídrica sejam viabilizados e ampliem as oportunidades de geração de emprego e renda e a melhoria da qualidade de vida nos nove estados”, pontuou.

João Azevêdo destacou o Nordeste como referência na instalação de parques industriais e tecnológicos e a qualificação da mão de obra ligada ao segmento da pesquisa e da inovação. Ele também evidenciou a necessidade de ampliar os investimentos em energias renováveis e a expansão das linhas de transmissão.

O presidente do Consórcio Nordeste ressaltou a força da indústria do turismo regional e toda sua cadeia produtiva, que envolve mais de 50 ramos da atividade econômica, além das riquezas culturais dos estados. “Por isso, precisamos investir não apenas na formação cidadã, mas viabilizar ações de valorização da identidade do nosso povo e revelação de novos talentos, enxergando também esse segmento como atividade que gera milhares de emprego”, acrescentou.

Ele ainda defendeu o combate sem trégua à fome que voltou a assolar o país e o Nordeste nos últimos anos. “São 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar neste país. Programas e políticas públicas urgentes de combate a essa terrível chaga social devem ser prioridade zero de todos nós nesse momento crucial em que as novas administrações se iniciam”, finalizou.