Notícias

Pacientes são beneficiados com Protocolo de Mobilização Precoce no Hospital Metropolitano

publicado: 31/10/2022 15h39, última modificação: 31/10/2022 15h39
1 | 3
2 | 3
3 | 3
Protocolo de Mobilização Precoce implantado no Hospital Metropolitano 03.jpeg
Protocolo de Mobilização Precoce implantado no Hospital Metropolitano 02.jpeg
Protocolo de Mobilização Precoce implantado no Hospital Metropolitano 04.jpeg

Nos primeiros estágios da internação, a inatividade é um fator que contribui muito para a deterioração muscular. Visando retirar o paciente o mais precocemente do leito possível, e prevenir complicações decorrentes da inatividade, as equipes de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), realizaram a implantação do Protocolo de Mobilização Precoce por meio de ações educativas junto às equipes multiprofissionais das UTIs e Urgências.

De acordo com a coordenadora da Fisioterapia, Laryssa Marcela, além de retirar o paciente do leito em menos tempo, a mobilização precoce traz diversos benefícios aos pacientes internados. “Essa prática vai ajudar a prevenir a perda de força muscular e as lesões de pele por pressão; além disso, reduz o tempo de ventilação mecânica e favorece ganhos na funcionalidade e na qualidade de vida dos nossos pacientes”, explicou a gestora. 

Com o objetivo de alcançar o maior número de profissionais possíveis para divulgação do projeto, a ação teve duração de uma semana, com início na última segunda-feira (24) e foi até sexta-feira (28). A proposta foi realizar abordagens informativas voltadas aos colaboradores das equipes multiprofissionais das UTIs e Urgência da unidade hospitalar. De acordo com a terapeuta ocupacional Lívia Santos, a mobilização precoce é uma prática que visa contribuir para redução das consequências do repouso prolongado no leito, como perdas funcionais e de força muscular. “Esses danos, quando instalados, trazem problemas a longo prazo e até mesmo após a alta hospitalar do paciente”, destacou Lívia. 

Como parte integrante do protocolo, foram desenvolvidas placas de sinalização para os leitos dos pacientes que servirão para indicar o nível de mobilidade de acordo com o quadro clínico, conforme pontuou a responsável técnica da Terapia Ocupacional, Renata Gomes. “A placa verde indica que o paciente pode se mobilizar fora do leito sem grandes riscos de ocorrer eventos adversos, realizar sedestação (transferência da posição deitada para sentado) em poltrona e caminhar. A amarela indica que ele pode se mobilizar no leito com cautela e a vermelha é para aqueles pacientes graves e sem condições de realizar a mobilização”, detalhou a terapeuta ocupacional.

“Estamos instruindo os colaboradores para que eles entendam que a mobilização precoce vai proporcionar mais qualidade de vida no período de internação e também pode estimular a maior autonomia possível dos nossos pacientes com seu autocuidado, diante da sua condição atual”, pontuou a fisioterapeuta intensivista Auriceli Gomes, que faz parte do Projeto de Mobilização Precoce e foi uma das profissionais responsáveis pelas abordagens.

De acordo com a gerente hospitalar de atenção à saúde, Kariny Lisboa, todo o trabalho realizado pela equipe assistencial busca priorizar os benefícios não só físicos, mas também psicológicos dos pacientes, a exemplo também deste protocolo, uma vez que evita os riscos de uma hospitalização prolongada, cooperando para uma alta hospitalar mais célere.