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Pacientes do Hospital Metropolitano que fazem uso de sonda para se alimentar recebem kit nutricional para tratamento em casa

publicado: 05/03/2024 15h24, última modificação: 05/03/2024 15h24
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Entendendo que a alimentação é uma questão básica para o ser humano, principalmente para um paciente que está em reabilitação, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente à rede estadual e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), elaborou um kit nutricional a ser entregue durante a alta hospitalar aos pacientes que utilizam sonda para se alimentar.

Um dos beneficiados foi Rosinaldo Sabino, de 52 anos, que devido a problemas neurológicos utiliza a sonda nasogástrica (um tubo inserido do nariz até o estômago, utilizado para administrar alimentos, líquidos e medicamentos) para se alimentar. Ele recebeu alta hospitalar na manhã dessa segunda-feira (4), mas, antes de voltar para casa, o nutricionista da unidade, Daysio Sidney, entregou o kit nutricional e deu todas as explicações ao irmão do paciente, Roberto Sabino, que agradeceu a iniciativa da diretoria do hospital e disse estar apto a cuidar do irmão após as orientações recebidas.

“É uma iniciativa muito importante para a gente manter o alimento dele e a gente agradece a toda a diretoria do hospital e a todos os profissionais pelo atendimento que recebemos e por esse kit que vai nos ajudar a cuidar do meu irmão em casa”, agradeceu Roberto.

O kit é composto por dois litros de dietas enterais (são constituídas de alimento para fins especiais, com objetivo de substituir ou complementar a alimentação oral), 10 frascos, dois equipos, laudo e orientações de manejo da alimentação, e de acordo com a coordenadora da Nutrição do Hospital Metropolitano, Christiani Carneiro, contém uma dieta nutricionalmente completa, que atende à demanda nutricional do paciente num prazo de 48 horas, tempo em que os familiares conseguem adquirir a dieta e dar continuidade à alimentação em casa. 

Christiani explicou que os pacientes voltam para casa em reabilitação, precisando de uma alimentação diferenciada da comum (via oral), que precisa de todo o manejo para ser administrada. “Entendendo a importância da extensão do tratamento e da reabilitação desse paciente a domicílio, eles saem daqui orientados com a qualidade de alta. Essas orientações também evitam alguns problemas que podem acontecer, como refluxo e a higiene na hora de administrar”, pontuou a coordenadora.

Para o diretor superintendente da PB Saúde, Ari Reis, o tratamento humanizado vai além das portas do hospital. “Além de oferecermos um tratamento humanizado durante atendimento médico ou internação do paciente em nossas unidades, nos preocupamos em como esse paciente dará continuidade ao seu tratamento em casa. Pois quando focamos nas reais necessidades do paciente, esse atendimento humanizado pode contribuir no processo de cura e de recuperação”, enfatizou Ari.